Marisol Castro Sodré, José Paulo Fernandes Oliveira, Vinicius Prado Silveira, Leonice Batista Oliveira, Ana Marins Pontinelle e João Luquesi Alves foram liberados, ontem, depois de prestarem depoimentos na sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na capital. Um dos investigados autorizou a quebra de sigilo bancário para comprovar que não estaria envolvido no esquema.
Esta manhã, pelo menos mais nove pessoas detidas durante a operação foram encaminhadas ao Gaeco para prestarem depoimentos. Segundo informações do Gazeta Digital, entre eles estão Agenor Jácomo Clivanti Júnior, Frank Antônio da Silva, Felipe José Casaril, Tânia Mara Arantes Figueira, Laís Marques de Almeida e Maria Hlenka Rudy. Ainda não se sabe se após o depoimento, eles também irão ganhar liberdade.
Conforme Só Notícias já informou, 21 dos 22 mandados de prisão foram cumpridos, ontem pela manhã, durante a operação “Metástase”. As investigações apontam desvios de R$ 2 milhões da Assembleia Legislativa. As fraudes foram cometidas por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre 2011 a 2014. Cada servidor tinha verba de R$ 4 mil, na gestão passada, para compras em geral e custeio. Este ano, esta verba não existe mais.
O promotor Roberto Turim explicou que "houve essas prisões para evitar combinação de depoimentos e também porque muitos deles (servidores) vieram aqui no Núcleo do Patrimônio Público e mentiram. Disseram que realmente tinham comprado material, tinham recebido o serviço, que a empresa tinha fornecido e, depois de checado com as empresas, se averiguou que não era verdade. Isso também configura declaração falsa e outros crimes". Eles estariam acobertando os desvios.