Dirigentes do PSDB, DEM, PDT, PPS, PSB e PV oficializaram, no início da noite, em Cuiabá, formação de um bloco para ter candidato a governador e o nome que apoiam é do senador Pedro Taques. Na composição, o encaminhamento da vaga de candidato ao Senado ficaria com o DEM, tendo o senador Jayme Campos candidato à reeleição. Embora, os presidentes e caciques dos partidos não confirmem, neste momento a única vaga em aberta seria de candidato a vice.
A estratégia agora é atrair o PTB que planeja lançar a senadora Serys Shlessarenko ao Senado. " Estamos discutindo quem está nesse projeto, independentemente de quem estará do outro lado. O que nos une é o rumo que queremos tomar, antagônico ao atual governo", disse o presidente do PSDB e líder da Minoria na Câmara, deputado Nilson Leitão.
O presidente regional do PDT, deputado Zeca Viana, disse que o encontro serviu para sacramentar "a vinda do PSDB e do DEM para o grupo, e o próximo passo será trazer o PTB. Eles são aliados do DEM e do PSDB há muitos anos. Temos alguns partidos nanicos que podem vir também", disse.
Pedro Taques tem adotado muita cautela nas declarações para atrair mais aliados e desconversa que a vaga ao Senado esteja definida para o DEM. "Vamos convidar o PTB. Não houve imposição de nomes para candidatura, pois nomes serão discutidos em 2014. Agora estamos discutindo política", disse ao Midia News.
O prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, principal líder do PPS, defende a aliança com o PR, liderado por Blairo Maggi. Mas um dos entraves é que o deputado Welington Fagundes pretende disputar a vaga do Senado e não estaria propenso a abrir mão. Zeca detalhou a articulação. "Eu mesmo já conversei com Wellington Fagundes, mas estabelecemos o critério que ninguém pode impor nada. Se o PR quiser somar ao nosso projeto, será bem-vindo", disse o líder pedetista.