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Segundo Fórum dos Governadores do Brasil Central será em Mato Grosso

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O Palácio Paiaguás recebe o segundo encontro do Fórum dos Governadores do Brasil Central, na sexta-feira (7). Em Cuiabá, os chefes do Executivo de seis estados brasileiros se reunirão para discutir assuntos comuns visando o desenvolvimento econômico e social da região, além de elaborar uma pauta de reivindicações a serem feitas junto ao governo federal.

O Fórum dos Governadores do Brasil Central é composto, além do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, dos governadores de Goiás, Marconi Perillo; de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; do Tocantins, Marcelo Miranda; do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; de Rondônia, Confúcio Moura; e do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger.

Na capital mato-grossense, a programação do encontro na sexta começa às 8h com a entrega das credenciais a imprensa, no salão cultural do Palácio Paiaguás. Às 8h30, Pedro Taques recebe os demais governadores em seu gabinete, de onde os chefes se encaminham para a entrevista coletiva no Auditório Ponce de Arruda, às 9h.

Às 10h, tanto os governadores, quanto os secretários de Estado de Planejamento e os presidentes das Assembleias Legislativas dos estados se reúnem no Salão Garcia Neto para o fechamento da “Carta de Cuiabá”, com os principais encaminhamentos do encontro.

O Fórum dos Governadores do Brasil Central foi criado no dia 3 de julho deste ano, em Goiânia (GO), quando da primeira reunião dos governadores do Centro Oeste e Tocantins. Na oportunidade, os chefes dos estados decidiram criar uma entidade para fomentar o desenvolvimento da região, por meio da implantação de uma Agência Interestadual do Brasil Central, cuja formatação será debatida neste segundo encontro, em Cuiabá.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, defendeu que os estados busquem a união de forças para que sejam mais respeitados pelo Governo Federal. “Aqui, nós estamos dando um passo para uma nova forma de cooperação. Os estados membros devem cooperar em todas as áreas”, disse.

Taques também ressaltou que o Governo Federal não trabalha o planejamento junto aos governos estaduais e os municípios e destacou que os estados merecem uma nova visão porque são os principais responsáveis pelo superávit da balança comercial.

“Se somarmos o Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura desses estados nós vamos ver que são os responsáveis pelo superávit da balança comercial no Brasil. O Brasil exportou, em 2013, U$ 100 bilhões do agronegócio, São Paulo foi responsável por U$ 20 bi e Mato Grosso por R$ 16 bi”, completou Pedro Taques.

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