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Secretários explicam o MT Legal na Alemanha

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O secretário do Meio Ambiente de Mato Grosso, Luis Henrique Daldegan e secretário-chefe da Casa Militar, coronel PM Alexander Torres Maia participaram na semana passada em Bonn, na Alemanha, junto com o representante do Amazonas, do Centro Estadual de Mudanças Climáticas do Amazonas (Ceclima/AM), Luis Piva, de reuniões preparatórias para a 15° Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP 15) em Copenhagen na Dinamarca. Durante a conferência os representantes dos dois Estados amazônicos apresentaram os planos estaduais de redução do desmatamento no contexto do Plano Nacional de Mudança Climática, que inclui metas para o controle do desmatamento. Além deles, participam da mesa o advogado André Lima e ecólogo Osvaldo Stella Martins, coordenadores de projeto do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

O secretário Daldegan, disse durante o encontro organizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, realizado no dia 10 de junho, que o Estado possui 64% de área preservada e 32% de áreas agricultáveis e de pasto.

Daldegan falou sobre o Plano Estadual de Redução do Desmatamento (PPCD-MT), no contexto do Plano Nacional de Mudança Climáticas, que inclui metas para o controle do desmatamento. O secretário informou que, desde 2003, as taxas de desmatamento no Mato Grosso vêm caindo significativamente.

Segundo Daldegan, uma política de redução de emissões do desmatamento e da degradação florestal (REDD) é uma oportunidade para a Floresta Amazônica. O secretário também apresentou a nova estratégia do Estado, chamado MT Legal – Programa Matogrossense de Legalização Ambiental Rural, que tem como objetivo, promover a regularização fundiária e ambiental das propriedades e das posses rurais. O PPCD-MT prevê além do cadastramento das propriedades rurais, ações de reflorestamento de reservas e recuperação de áreas degradadas no Mato Grosso.

As negociações preparatórias para a COP 15 aconteceram em Bonn, Alemanha, e visam um acordo internacional de redução de emissões de gases de efeito estufa que deverá vigorar a partir de 2012, quando termina a primeira fase do Protocolo de Quioto. Segundo especialistas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), as emissões por desmatamento deverão fazer parte desse acordo, pois sem isso não se conseguirá evitar o aumento da temperatura global em 2º C ao longo deste século, teto considerado menos perigoso pelos cientistas para evitar cenários climáticos catastróficos. A COP 15 será realizada em dezembro, em Copenhague, Dinamarca.

 

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