O secretário de Estado de Meio Ambiente, Luís Henrique Daldegan, recebeu na tarde desta terça-feira, o presidente e o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará o órgão a partir de denúncias de desvio de procedimentos. Segundo o secretário, a Sema responderá a todas as solicitações da CPI, sem comprometer seu fluxo regular de trabalho.
“Já estamos trabalhando para dar mais celeridade aos processos que se encontram em tramitação e, mesmo com este esforço, pode ser que alguns realmente estejam com certo atraso, mas não vamos atropelar a legalidade jamais”, enfatizou Daldegan, em resposta ao questionamento de alguns deputados de que o órgão demora muito na tramitação de documentação ambiental.
Ainda sobre a demora, o secretário disse que se alguém falar que existe processo que tramita há três ou quatro anos no órgão é mentira. Ele justificou ressaltando que a Sema assumiu as atribuições de fiscalização apenas no ano passado.
Sobre as denúncias de falta de pessoas e irregularidades supostamente cometidas por técnicos da Sema, Daldegan disse que serão devidamente investigados. “Nós contratamos no ano passado mais 150 técnicos e, embora alguns ainda estejam por se qualificar, este montante não está conseguindo atender a contento, pois houve um aumento muito grande da demanda. “Nosso sistema de crédito florestal pode rastrear e identificar irregularidades e nossas vistorias são suficientemente minuciosas para apurá-las”, disse ele.
O secretário complementou destacando que a CPI é vista como um instrumento que irá ajudar neste processo, apontando alguma falha que possa haver e melhorando com isso os serviços prestados pela Sema. Sobre a falta de informações, Daldegan lembrou que a Sema é um órgão transparente, como é orientação do Governo do Estado e é o que disponibiliza pelo seu site o maior número de informações ambientais no país.