O secretário estadual de Segurança Pública, Gustavo Garcia, afirmou que o candidato a governador, Mauro Mendes, demonstra desconhecimento ao duvidar de dados de registros de criminalidade elaborados pela Polícia Militar e pela Polícia Judiciária Civil. quanto a confiabilidade das informações registradas nos sistemas de boletins de ocorrências, no qual a população comunica os crimes. “Supor que os dados são maquiados significa desconfiar do trabalho e da honestidade dos servidores da segurança pública, que têm se esforçado para diminuir a criminalidade”, afirmou o secretário.
O secretário reiterou que há queda nos crimes contra a vida. Em 2014, Mato Grosso registrava 39,6 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Já em 2017 o número caiu para 29,4 por 100 mil habitantes. Houve redução em todos tipos de crime, como roubo, furto, latrocínio, roubo de carro e demais.
Os registros de ocorrências policiais são feitos pela PM ou a Civil no sistema SROP – Sistema de Registro de Ocorrências Policias. Os dados são consolidados pelas delegacias de polícia em todo Mato Grosso pelos núcleos de estatísticas e análise criminal e repassados à Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil. Os dados são repassados para a Sesp, onde servidores da Coordenadoria de Estatísticas e Análise Criminal – formados por policiais civis, militares e bombeiros militares – fazem a checagem dos dados. Todos os anos, as informações são repassadas ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
“Entendo que temos que valorizar nossos servidores, conferindo-lhes autonomia, fomentando suas atividades técnico científicas. Agir em sentido contrário, sem qualquer fundamento técnico, significa enfraquecer o sistema de segurança face a criminalidade. Externo meu reconhecimento, minha admiração por todos que se dedicam a esta missão árdua de redução dos índices criminais”, declarou.
Ele ainda afirmou que o Sistema de Segurança está se aperfeiçoando nas formas de combater a violência e tem atuado fortemente no enfrentamento contra facções criminosas, melhorando análise criminal e otimizando recursos humanos. Além disso também trabalham com ações educativas, preventiva e pregando a cultura de paz.
“A violência não se enfrenta somente com investimentos na cultura da guerra, mas sim nas políticas de prevenção primaria, na atividade de inteligência, na especialização das investigações e, sobretudo, na expansão da cultura da paz por meio de um amplo diálogo com a sociedade”, finalizou, através da assessoria.