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Secretário diz que saída para o Nortão é diversificar economia

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O secretário Estadual de Planejamento, Yenes Magalhães, defendeu ontem, em Sinop, durante o seminário sobre o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste, a diversificação da economia dos municípios do Nortão para buscar o fortalecimento econômico da região, que atravessa uma crise com grandes proporções na agricultura e no setor madeireiro.

“Não podemos ficar centrados apenas no agronegócio. Nós temos outras potencialidades, como a questão mineral, e o uso racional das florestas. E também o turismo, a médio e longo prazos, que já é nível de mundo, a maior fonte geradora de renda e emprego. E como o Brasil tem potencialidade, com os três biomas – Pantanal, Amazônia e Cerrado, sem dúvida vai ser um dos ícones no ecoturismo”, disse o secretário, em entrevista ao Só Notícias.

O agronegócio e da madeira representam 8% do PIB (Produto Interno Bruto) no Mato Grosso. Yenes também relatou que o Estado vai estar elaborando um planejamento estratégico para 2025, no próximo ano, para discutir quais as prioridades para seu desenvolvimento. “Nós precisamos definir onde nós queremos chegar. Que Mato Grosso nós queremos em 2025. Hoje nós não temos uma visão de longo prazo, a visão que nós temos é de 2007, e faltam dois anos. Precisamos uma visão de longo prazo com tendências do que possa ocorrer”, disse.

“Precisamos trabalhar tendências de cenários futuros, com todas as possibilidades possíveis, boas e ruins, para que possamos estabelecer onde nós queremos chegar e o queremos para o desenvolvimento do Mato Grosso”, concluiu.

A agricultura na região vem enfrentando momentos adversos, há vários meses, com a queda no dólar que derruou os preços da soja, arroz e milho. Muitos produtores financiaram o plantio com dólar em alta e no momento de vender a moeda teve uma queda considerável. O endividamento de muitos agricultores também impediu a expansão da área plantada.

No setor madeireiro, as indústrias da região Norte desde junho deste ano enfrentando problemas com a falta de liberação, por parte do Ibama, de projetos de manejo para extraírem matéria toras para serem beneficiadas. O Ibama, argumentando falta de funcionários e ampliando as exigências burocráticas, liberou pouquíssimos projetos e, sem eles, os madeireiros não conseguiram fazer estoques. Foram aproximadamente 3 mil demissões nos últimos 3 meses. A crise refletiu no comércio que registrou aumento na inadimplência, além de algumas empresa stambém terem sido obrigadas a demitir.

A Prefeitura de Sinop enfrenta queda de 15% na arrecadação. Isso representa que R$ 1 milhão deixaram de ser arrecadados, por mês, desde setembro.

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