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Secretário depõe em Mato Grosso no GAECO sobre fraudes em contratos com institutos

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O secretário de Trabalho e Assistência Social (Setas), Jean Estevan Campos Oliveira, depôs no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) relativo a fraudes detectadas em contratos firmados com 3 institutos, que juntos receberam R$ 20 milhões. As irregularidades são investigadas pela Operação Arqueiro deflagrada no dia 29 de abril deste ano. A primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa, que comandava a Setas quando os contratos foram assinados, em abril de 2013, também já foi ouvida.

Roseli, acompanhada de advogados, foi ouvida na última sexta-feira e teria respondido a todas as perguntas formuladas pelos promotores do Gaeco. Contudo, não se sabe o teor dos questionamentos que foram feitos à esposa do governador, que deixou o cargo no dia 28 de fevereiro deste ano, 2 meses antes da operação que cumpriu 9 mandados de busca e apreensão para obter mais informações sobre suposto esquema de fraude envolvendo 3 institutos e servidores da Setas.

Hoje, o secretário também foi ouvido na presença de advogados. O Gaeco, contudo, não divulga o teor dos questionamentos e nem quantas pessoas já foram ouvidas até o momento.

Jean deveria ser ouvido pelos promotores em maio deste ano, mas recorreu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso e conseguiu uma decisão dada pela desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho que suspendeu seu interrogatório. Com a decisão da magistrada, os promotores do Gaeco resolveram suspender as oitivas das outras 14 pessoas que estavam previstas para ocorrer naqueles dias. Agora, 6 meses depois o secretário e a primeira dama são ouvidos pelo Gaeco. Os nomes dos servidores da Pasta envolvidos no esquema só serão divulgados quando for oferecida denuncia contra eles na Justiça.

À época da operação, os agentes recolheram computadores e documentos contábeis, licitatórios, de liquidação e de prestação de contas referentes a convênios firmados entre a pasta e as instituições que ofereciam cursos de capacitação, alguns inclusive voltados para a Copa do Mundo.

Conforme divulgou o Gaeco, nos últimos 2 anos as instituições investigadas foram responsáveis pela confecção de materiais e execução de programas de capacitação, como o Qualifica Mato Grosso, Copa em Ação, entre outros. As informações obtidas apontam que, para obter êxito nas contratações, nomes de “laranjas” foram utilizados pelos fraudadores. A qualidade dos cursos oferecidos também é questionada.

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