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Secretário contesta relatório e aponta que projeto reduzindo supressão vegetal da UHE Sinop não causará impactos ambientais negativos

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O vice-governador e secretário de estado do Meio Ambiente, Carlos Fávaro, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que a aprovação do projeto autorizando a Usina Hidrelétrica de Sinop reduzir de 22 mil para 9 mil hectares a retirada da vegetação da área que será alagada não causará impactos ambientais negativos. A supressão da vegetação nativa depende de autorização do setor.  “Com muita segurança e tranquilidade que podemos garantir através dos nossos técnicos. O estudo foi muito bem elaborado. Precisamos parabenizar os empreendedores diante dos cálculos matemáticos que visam medir a qualidade da água antes e depois. Esse equilíbrio se mostrou bastante importante também para fauna do lago. Ele servirá de refúgio para abrigar a perpetuação das espécies nativas desse lago. Será de fundamental importância para que possamos ter um equilíbrio da fauna e da flora sem preconizar o meio ambiente. Nós conseguimos constatar que nenhum dos lagos das usinas implantadas no Brasil foi com supressão total. Isso será acompanhado com rigor e o devido tempo", avaliou.

Por outro lado, o relatório da comissão que acompanha os atingidos pela Usina Hidrelétrica apontou que essa mudança causará inviabilização da criação de peixes, ausência de turismo ecológico na área, proliferação de doenças causadas pelos efeitos da decomposição da floresta submersa, como dengue, malária entre outras endemias. Além disso, deve colocar em risco a navegação dos ribeirinhos e demais usuários do rio.

“Esses 13 mil hectares submerso prejudicarão e muito o meio ambiente. Soltará substâncias maléficas, será prejudicial para pessoal que vive da pesca, por exemplo. A outra preocupação é que o lago e sazonal. Uma hora a água vai estar baixa e outro estará alta. Com isso, poderá ocorrer acidentes com as embarcações. O lago ficará impraticável. O interesse da usina é deixa essa madeira apodrecer dentro do rio. Isso causará um prejuízo muito grande. Além disso, enterra de vez um projeto futuro de implantar uma de hidrovia. O dano é muito grande. A Sema não está se preocupando como deveria”, disse o relator da comissão da câmara municipal que acompanha as obras da usina, vereador Hedivaldo Costa

Só Notícias entrou em contato com a assessoria da usina, mas não houve respostas.

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