PUBLICIDADE

Secretário confirma que previdência em MT também passará por reforma

PUBLICIDADE

O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Gustavo de Oliveira, revelou que o Executivo mato-grossense, a exemplo do governo federal, enviará um projeto de reforma previdenciária para a Assembleia Legislativa no ano que vem. Entre os pontos que serão abordados está a formação de uma carta de créditos imobiliários, dividas ativas pendentes e o aumento da alíquota de contribuição previdenciária para 14%.

Segundo o novo secretário, a questão da previdência é urgente e precisa ser repensada. ‘Qual que é o problema da previdência pública hoje? Todos recolhem suas alíquotas de 11%, descontados dos seus proventos, mas ainda sobra um conta do Tesouro Estadual que precisa pagar. Hoje são R$ 700 milhões por ano e isso para zerar o caixa da própria previdência. Então tudo o que entra para nós pagarmos os inativos, todos os pensionistas nós precisamos completar com esse montante por ano’.

Gustavo revelou que o Estado pretende muito em breve adotar medidas para conter o rombo previdenciário. “Uma das propostas do governo é elevar essa tarifa de 11% para 14%. Isso ajuda a reduzir esse déficit de R$ 700 milhões, mas não resolve o problema da previdência a longo prazo. Ela continua dependendo de recursos do Tesouro. Então, não agora nesse ajuste – talvez possamos aumentar a tarifa de contribuição agora – mas vejo como fundamental para o país que se resolva o problema da previdência tanto na esfera federal, quanto na Estadual e nos municípios”.

Ainda conforme Gustavo o Executivo está analisando a proposta e reforma previdenciária para Mato Grosso. “Como funciona isso? O governo está estudando para o ano que vem, vamos discutir isso com calma com a Assembleia Legislativa, a possibilidade de nós criarmos um fundo de ativos, para suportar. Isso pode ser feito com transferências de crédito – o que tem de dívida ativa que tem que cobrar aqui na Sefaz. Alguns imóveis que podem ser transferidos – que tem muito pouco valor para o Estado, pois não tem utilidade para o setor público. Porém tem grande valor de mercado. Nós transferimos isso para gerar renda – para essa massa de inativos e constituir mais ou menos como o Previ do Banco do Brasil”.

Com essa medidas aplicadas em Mato Grosso, Gustavo prevê que o déficit previdenciário possa ser controlado e o Estado consiga honrar com seus compromissos. “Ter uma carteira e criar uma regra rígida para todo ano fechar esse calculo atuarial e você saber ano a ano, como estará a projeção dessa previdência daqui a vinte anos. O Estado ganha um tempo para cobrir esse rombo, que não faz igual agora”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Câmara de Nova Mutum reduz valor da verba indenizatória

Câmara Municipal de Nova Mutum aprovou, em sessão ordinária,...

MP destina R$ 2,2 milhões para implantar Corpo de Bombeiros em Paranatinga

O Ministério Público do Estado viabilizou R$ 2,2 milhões...

Nova Mutum cresce no índice de desenvolvimento de Assistência Social

O Índice de Desenvolvimento do Sistema Único de Assistência...
PUBLICIDADE