
Pelo decreto, as solicitações de abertura de créditos adicionais, dentro dos limites autorizados na Lei Orçamentária Anual, serão submetidas à secretaria estadual de Planejamento, “acompanhadas de justificativa, de indicação dos efeitos dos acréscimos e reduções de dotações sobre a execução das atividades, dos projetos e operações especiais e respectivas regionalizações atingidas e das correspondentes metas”.
O decreto saiu no mesmo mês em que o governador suspendeu, pelo prazo de 90 dias, todos os contratos administrativos firmados pelo Estado, excetuados os contratos de serviços e de fornecimento de bens indispensáveis para a continuidade das ações públicas inadiáveis no âmbito de cada unidade administrativa estadual (como na área da saúde).
No primeiro dia útil do governo, a equipe de governo apontaram que foram surpreendidos com um caixa ‘magro’ deixado por seu antecessor. Um extrato retirado revelou que a conta única do Estado possui um pouco mais de R$ 84 mil em caixa. Ainda nos primeiros dias do novo governo, o secretário estadual de Fazenda, Paulo Brustolin, afirmou que todos os pagamentos realizados no dia 30 de dezembro, no final da gestão do ex-governador foram estornados pelo banco. A informação é que o montante seria de aproximadamente R$ 100 milhões e feito às pressas devido a troca de governo.
O orçamento para este ano é estimado em R$ 13,6 bilhões, 2,2% maior em relação ao ano passado, quando foram previstos R$ 13,3 bilhões. A Educação é o setor com a maior previsão de receita, R$ 1,9 bilhão, seguido da Segurança, com R$ 1,2 bilhão e da Saúde com R$ 1,2 bilhão.


