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Secretaria estadual nega que Riva será transferido do Centro de Custódia

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A Secretaria de Estado e Justiça e Direitos Humanos encaminhou nota, esta tarde, informando que o ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), não será transferido do Centro de Custódia da Capital. “A notícia de sua transferência não partiu da assessoria nem de nenhum dos órgãos que compõe sua estrutura, portanto não é oficial”.

O centro de custódia é destinado aos recuperandos com nível superior e condenados pela Justiça pelo não pagamento de pensão alimentícia e foi inaugurado em 29 de outubro do ano passado. O prédio que abriga o centro fica anexo ao Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo Carumbé.

A nova unidade abriga os recuperandos que ficavam em um anexo no prédio da Polinter, onde agora funciona a Diretoria de Apoio Logístico do Sistema Penitenciário do Estado.

Conforme Só Notícias já informou, Riva está dividindo uma cela do Centro de Custódia de Cuiabá com um professor, 64 anos, acusado de ter relações sexuais com adolescentes. O professor está preso há pouco mais de dois anos e foi condenado a 13 anos por ter relação com um garoto de 14 anos.

Riva foi preso, no último sábado (21), sob acusação de ter desviado mais de R$ 60 milhões com supostas compras em papelarias. Ele responde a mais de 100 ações na Justiça por corrupção e improbidade. O ex-parlamentar foi levado para o Centro de Custódia após ser preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), braço do Ministério Público Estadual.

De acordo com o Ministério Público, o esquema, ocorrido entre 2005 a 2009, envolvia fornecedores de papel e material de máquinas impressoras. Segundo os investigadores, em apenas um ano empresas de fachada venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, na época, contava com apenas 150 impressoras. A quadrilha teria fraudado processos de compra para aquisição simulada de material de expediente, de consumo e artigos de informática.

Por meio de quebras de sigilo bancário e interceptações telefônicas autorizadas pelo Poder Judiciário, os investigadores descobriram que aproximadamente 80% do dinheiro desviado foram sacados no caixa e repassados ao ex-deputado, que era o primeiro secretário do Legislativo estadual. Na ocasião, o cargo de secretária de Patrimônio era ocupada por Janete Riva.

Essa foi a segunda prisão de Riva. Em maio do ano passado, ele foi preso pela Polícia Federal durante a quinta fase da operação Ararath, por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro. Ele passou três dias no Complexo da Papuda, em Brasília, e depois foi solto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Em fevereiro, ele deixou a Assembleia Legislativa.

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