A secretária de Estado do Meio Ambiente, Ana Luiza Ávila Peterlini de Souza, participou, hoje, de um encontro informal com representantes das entidades de classe, engenheiros florestais e servidores ligados ao setor de Base Florestal. Ela destacou a importância do trabalho desenvolvido pelos responsáveis técnicos em relação à conservação do Meio Ambiente e lembrou que além da comercialização da madeira, a floresta presta vários outros serviços, que precisam ser valorados.
“Todos nós somos responsáveis pela conservação ambiental. A base da economia de Mato Grosso é o campo e a floresta, mas temos que ser cautelosos, ver além do retorno econômico da madeira, mas também dos produtos não madeireiros, conciliando com a nossa missão: a de conservação do meio ambiente. Os responsáveis técnicos tem um papel fundamental nesse processo de defesa da floresta”.
A secretária afirmou que irá retomar o diálogo com os diferentes segmentos. “Não vim para travar a Sema ou promover qualquer caça às bruxas, mas também não vou compactuar com a corrupção. Conheço a realidade do setor e vamos trabalhar dentro da legalidade, valorizando o profissional e o quadro técnico da Sema, investindo no monitoramento e fiscalização, melhorando o sistema de comando e controle para Mato Grosso”.
O diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Álvaro Leite, falou sobre a capacidade técnica dos servidores da Sema e lembrou que os servidores tem consciência da importância do seu trabalho para que a economia de Mato Grosso se desenvolva em bases sustentáveis.
Haroldo Klein, representante da Associação de Reflorestadores do Estado de Mato Grosso (Arefloresta) falou da grande expectativa do segmento em relação à nova gestão do Estado e o presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais (Amef), Joaquim Paiva de Paula, lembrou que é preciso dar condições de trabalho ao corpo técnico da Sema, além de estabelecer modelos, baseados em critérios científicos, para nortear o manejo da floresta, dentro do que a lei determina e a sociedade precisa.