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Secretária de Meio Ambiente em MT apresenta planejamento contra incêndios e desmates

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Os secretários de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, Amazonas, Eduardo Taveira. Amapá, Robério Nobre, Tocantins, Marli Santos, Pará, José Mauro O’ de Almeida e de Rondônia, Marcílio Leite Lopes – que fazem parte da Amazônia Legal – se reuniram, esta manhã, com o governador do Maranhão, Flávio Dino, para apresentar o trabalho desenvolvido pela Câmara Setorial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Na pauta, a proposta de ações integradas antecipadas para prevenir e combater os incêndios e o desmatamento ilegal.

Lazzaretti que é presidente da Câmara Setorial e do Fórum dos Secretários disse que a intenção é colocar em prática um Plano Integrado de Prevenção e Combate ao Desmatamento Ilegal. “O objetivo principal é pedir a colaboração em temas que são sensíveis, e que precisam do envolvimento dos governadores. A nossa grande preocupação com os incêndios florestais e desmatamento é porque o cenário de chuvas aponta que nós teremos novamente um ano de muita seca, que possivelmente gerará um número de focos de calor iguais, ou maiores que o ano passado. O ideal é que tenhamos uma resposta rápida e antecipada, com o alinhamento de ações e operações coordenadas e regionais”.

O governador Flávio Dino, agradeceu o convite e se colocou à disposição para acompanhar o trabalho da Câmara Técnica. Ele destacou a importância do tema para o Consórcio de Governadores, e a ligação com diversas iniciativas que o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal tem conduzido, e colocado como prioritárias para o desenvolvimento.

Também foi tema da reunião a retomada da discussão sobre mercado de carbono, e pagamento sobre serviços ambientais, que estão dispostos no acordo da COP-21 da Convenção do Clima, que aconteceu em Paris, em 2015.  “Em uma extensão como a Amazônia, onde a reserva legal é de 80% do território, é necessário discutir uma forma para que o produtor possa gerar renda, e manter a preservação ambiental”, explica.

A prioridade dos trabalhos da Câmara Técnica também é fomentar o desenvolvimento sustentável e a conservação, voltadas para projetos que possam custear boas práticas de desenvolvimento de baixas emissões, e estimular os produtores da Amazônia a entrarem nesta agenda.  “Com a conservação ambiental é possível melhorar as condições de comercialização dos produtos da Amazônia, mostrando que existe um valor agregado, que tem não só a sua carga de interesse comercial, mas que junto com ele, está a preservação dos recursos naturais”.

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