O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Mauro Savi (PR), mandou recado ontem para o grupo da situação da próxima Legislatura, na disputa travada desde já pela presidência, a partir de 2015. “Não vou ficar dando sequência para celeumas. Eles falam que têm apoio do nosso lado, mas da mesma forma tenho conversas com pessoas do grupo deles. E tudo está caminhando muito bem”, resumiu o republicano, preferindo não mencionar possíveis aliados para o previsto embate político.
Integrantes de siglas aliadas do PDT estariam em pleno entendimento com Savi, tentando acelerar os passos para uma composição que pode beneficiar o atual primeiro-secretário, tendo em vista sua proximidade com o governador eleito, senador Pedro Taques (PDT). O PR detém, na Legislatura subsequente, a maior bancada com cinco representantes. O perfil de Mauro Savi, conciliador, pode favorecer inclusive a construção de uma chapa de consenso. Essa ideia foi aventada recentemente pelo deputado estadual reeleito, Guilherme Maluf (PSDB).
Mas as tratativas, para segurança de aliados, prosseguirá com promessa de siglas como o PDT de conquistar a Mesa Diretora. Presidente estadual do partido, o deputado estadual reeleito, Zeca Viana, é um dos nomes postos para ocupar a função de candidato ao comando do Poder Legislativo. Além dele, são cotados os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM) e Maluf, e ainda José Eduardo Botelho (PSB). As costuras para a formatação das chapas ainda dependem de uma série de entendimentos, considerando objetivo em comum: de ocupar prioritariamen-te os cargos de presidente e de primeiro-secretário.
Na terça-feira, Viana foi categórico ao afirmar que seu nome está na disputa e que lutará para conseguir aliados. “Precisamos de mudanças muito acentuadas na Assembleia Legislativa e acredito que se conseguirmos essa vitória, teremos um facilitador ao nosso lado, porque teremos força suficiente para promovermos as propostas que esperamos que se concretizem”, disse em menção a ideia de reduzir o valor dos recursos destinados ao Poder, isto é, a suplementação orçamentária.
