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Sanguessugas tentaram subornar assessor do STF, diz juiz em Mato Grosso

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O juiz Jefferson Schneider, da 2ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, revelou hoje uma tentativa de suborno de um assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal. Ele fez a revelação em seu despacho decretando a prisão preventiva dos 54 envolvidos na Operação Sanguessuga. A prisão havia sido solicitada pelo Ministério Público Federal do Mato Grosso, através do procurador da República Mário Lúcio. O magistrado não deu nem o nome da vítima nem os autores do crime de tentativa de suborno. Sabe-se que a proposta apresentada sugeria que o Supremo avocasse o inquérito, alegando que as investigações envolvem deputados federais, que têm direito a foro privilegiado. O autor desse pedido foi Roberto Cavalcante Batista, advogado do chefe dos sanguessugas, Darci Vedoin. Agora, o caso deverá ser apurado pelo próprio Supremo e também na OAB. Com esse episódio, complica-se de vez a situação de assessores parlamentares e de servidores comissionados de deputados federais envolvidos com a máfia das ambulâncias.

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