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Sanguessuga: Vedoim acusa 5 parlamentares de Mato Grosso

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Um total de 63 parlamentares foram relacionados ao esquema da Operação “Sanguessuga”. Os nomes que já estão sendo investigados pela CPMI das Sanguessugas, no total de 57, devem ser divulgados ainda hoje. O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin ligou cinco parlamentares federais de Mato Grosso aos esquemas: a senadora Serys Marli (PT), a deputada federal Celcita Pinheiro (PFL) e os deputados federais Ricarte de Freitas (PTB), Lino Rossi (PP) e Welington Fagundes (PL).

Ele teria citado os nomes durante depoimento do empresário ao juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Mato Grosso, destacando que os senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Jonas Pinheiro (PFL) não participaram dos esquemas. De acordo com o jornal A Gazeta, também estão fora da lista do empresário os deputados federais Pedro Henry e Carlos Abicalil (PT) e as deputadas federais Teté Bezerra (PMDB) e Thelma de Oliveira (PSDB).

O depoimento de Vedoim ao juiz Jeferson Schneider durou nove dias. Ele relatou todo o esquema de pagamento de propinas a parlamentares para direcionamento das emendas e fraudes em licitações.

Hoje, mesmo que o STF defina pela manutenção do sigilo, o presidente da CPMI, Antônio Biscaia (PT-RJ), analisa a possibilidade de divulgar os nomes dos deputados e senadores no momento em que for notificar cada parlamentar para prestar esclarecimentos à CPMI. A comissão já notificou 15 parlamentares, que estão sendo investigados pelo STF, e deve notificar ainda esta semana os outros 42 nomes enviados à comissão pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza.

Outro lado:
Os parlamentares mato-grossenses apontados negam participação no esquema Sanguessuga. A senadora Serys Marly (PT), cujo nome aparece por meio do genro que teria recebido R$ 35 mil da empresa Planam, voltou a afirmar estar convicta de que não tem nenhum envolvimento. “Bandido acuado e acusado pode mentir de tudo quanto é forma”, ressaltou à Gazeta.

O deputado Welington Fagundes (PL) também afirmou nunca ter negociado com os donos da Planam. “Estão na situação de delação premiada e ficam atrás de acharem cúmplices”, disse.Welington disse que a única emenda na área que a Planam atuava foi de R$ 322 mil para equipamentos hospitalares e garante que os equipamentos não foram adquiridos nas empresas envolvidas no esquema.

Tanto o deputado Welington quanto a deputada Celcita Pinheiro (PFL) admitem conhecer os donos da Planam. “Conheço eles, porque não saíam dos gabinetes dos parlamentares”, disse Welington. A deputada Celcita afirmou que “nunca fez negócio” com os empresários. “Nunca fui citada em nenhum lugar e em nenhum momento”, acrescentou a parlamentar. Os deputados Ricarte de Freitas e Lino Rossi não foram localizados pela reportagem para comentar o assunto.

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