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Sachetti propõe em Sinop mudar pacto federativo para melhor distribuição das verbas para Saúde

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fonte: Só Notícias/Cleber Romero (foto: Só Notícias/Diego Oliveira)

O candidato ao Senado, Adilton Sachetti (PRB) defendeu, durante entrevista na sede de Só Notícias, a necessidade de mudanças no pacto federativo para dar mais autonomia ao Estado e os municípios  administrarem os recursos destinados ao setor da Saúde. Ele também reconheceu que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um bom programa, mas que o problema está na distribuição do dinheiro que não chega efetivamente na aplicação do atendimento ao cidadão.

“A principal alteração que precisa ocorrer é com a arrecadação e distribuição dos recursos. A maior fatia da arrecadação vai para União. Nós precisamos mudar isso. Dessa forma, os municípios terão mais autonomia para definirem os gastos com saúde, por exemplo. Poderão fiscalizar melhor e dar oportunidades ao município fazer uma saúde melhor que hoje tem sido um problema em todo o país. Nós temos que buscar na origem uma solução. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um grande programa e reconhecido no mundo inteiro. O problema é o financiamento desse sistema. Precisamos buscar caminhos para administrar melhor os recursos. Nós temos que propor alterações no pacto federativo com a arrecadação e distribuição de recursos. Além disso, alterações nos impostos. Temos vários que precisam ser diluídos. São dezenas de sistemas de arrecadação que não se comunicam. São impostos sobre impostos. Precisa se discutir a redução de número de impostos e a burocracia”, afirmou.

Sachetti também apontou a necessidade de investimentos em logística para melhorar o escoamento da produção estadual. “Primeiro é necessário terminar a pavimentação da BR-163. Estamos chegando no período chuvoso e tem um trecho em Miritituba, no Pará, que ainda falta o asfalto. A segunda é dar celeridade na construção das ferrovias no Estado. Temos uma ferrovia parada em Rondonópolis. Tem que trabalhar para que essa ferrovia siga até Cuiabá e venha até Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Dessa forma, ocorrerá um alívio nas rodovias da frota de caminhões”.

O candidato ao Senado também destacou a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) que ligará Mato Grosso a Goiás e Rondônia, com terminal de cargas em Lucas do Rio Verde.  “Já foi autorizada pelo governo federal via concessão a construção do trecho norte-sul até Água Boa, nos próximos cinco anos. Por último, temos a Ferrogrão, que já existe um interesse dos produtores em fazer uma Parceria Pública Privada (PPP) para iniciar a contração que também deve durar cinco anos, mas tem que ter coragem e vontade de trabalhar para que isso se concretize. Se tivermos logística, o Estado ampliará em muito sua produção agrícola”.

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