Os cinco candidatos ao cargo de senador nas eleições deste ano declararam estimativa de gastos de campanha que poderá chegar a cifra de R$ 63 milhões. O presidente licenciado da Famato, Rui Prado (PSD), encabeça o ranking das projeções de despesas no período eleitoral, com R$ 30 milhões. Rui disputa o pleito eleitoral pela primeira vez.
Ao lado do candidato ao governo, deputado José Riva (PSD), Prado conta com forte respaldo do setor do agronegócio do Estado, em apoio já articulado junto a sindicatos, principalmente no interior do Estado. A estimativa de gastos de campanha é uma previsão de despesas, podendo não se concretizar em sua totalidade. Durante a campanha, os candidatos devem informar “prévias” de despesas para a Justiça Eleitoral, e após o final das eleições, são obrigados a detalhar todos os gastos a serem submetidos ao crivo do Tribunal Regional Eleitoral.
Seguindo a ordem, ocupa o segundo lugar o deputado federal Wellington Fagundes (PR). Na ata da convenção republicana, em apoio à candidatura ao governo do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), está previsto que o montante destinado à Fagundes pode chegar a R$ 15 milhões.
O senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição, declarou gastos de até R$ 12 milhões. Pelo PHS, Amorézio Dias Vidrago, estima R$ 5 milhões. No PSOL, a estimativa para Gilberto Lopes Filho, foi equiparada entre candidatos com limite de até R$ 1 milhão cada um.
A legislação prevê a obrigatoriedade dos candidatos de apresentar o balanço financeiro. Possível negativa da Justiça Eleitoral sobre a aprovação dos gastos de campanha não é fator preponderante para barrar pedido de registro de candidatura.