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Rondonópolis: semana começa sem viaturas do Samu atendendo

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A questão do desgaste natural das viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), devido ao uso continuado, voltou a se repetir e a segunda-feira (30) começou problemática sem nenhuma viatura rodando. O problema persistiu por cerca de três horas. Das quatro viaturas disponíveis ao atendimento ordinário, sendo três unidades de suporte básico à vida e uma de suporte avançado (UTI), nenhuma tinha condições de uso na manhã de ontem, a metade por problemas de pane elétrica. O problema foi percebido no final da tarde de domingo (29), por volta das 17h30, quando três viaturas baixaram e ficou apenas uma funcionando. Todavia, ontem por volta das 6h30 a única viatura disponível também parou apresentando defeitos mecânicos.

Por volta das 7h, duas chamadas sem gravidade foram feitas ao Samu e o médico regulador de plantão teve que orientar as pessoas envolvidas para que fizessem pelos próprios meios o transporte dos pacientes até o Pronto Atendimento (PA). Por volta das 9h30, uma viatura voltou a funcionar e às 11h já eram duas no atendimento. Segundo o coordenador do Samu, Israel Paniago, por volta das 15h uma terceira viatura retornaria a atividade, sendo que até o final da tarde de ontem o serviço voltaria a normalidade com quatro viaturas disponíveis. O problema mais grave foi registrado numa viatura que além de problemas elétricos, apresentava desgaste nos dois pneus dianteiros. Os reparos foram efetuados e os pneus trocados e balanceados.

Como já noticiado pelo jornal A TRIBUNA recentemente, essas falhas mecânicas apresentadas são decorrentes do desgaste natural do uso continuado das viaturas por quase sete anos. De acordo com Israel Paniago, cabe ao Ministério da Saúde a substituição da frota e à municipalidade a manutenção. Ocorre que, desde o final de 2009, a Coordenadoria de Urgência do Ministério da Saúde de Mato Grosso já foi comunicada e solicitada a substituição de toda a frota de Rondonópolis. Foram solicitadas sete novas viaturas, mas até o presente momento não houve resposta.
Ontem, o coordenador manteve contato com o secretário de Administração do município, Gerson Araújo, e o informou sobre o pedido de substituição da frota encaminhado ao Ministério da Saúde ainda em 2009. Israel Paniago ficou de reenviar ontem mesmo os documentos à Coordenadoria de Saúde da Capital, para que a situação seja devidamente analisada.

Ainda, conforme o coordenador, cada viatura roda cerca de 175km/dia, o que dá uma média de 5.250km/mês e cerca de 63 mil km/ano. Somando os sete anos de uso continuado, cada viatura deve ter rodado cerca de 441 mil quilômetros ate agora.

 

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