Entre idas e voltas, neste ano eleitoral, os suplentes conseguiram mais espaço na Assembleia Legislativa. Eles têm sido responsáveis, pelo menos no último mês, por garantir quórum durante as sessões.
Ceder a vaga para o suplente o deixa em visibilidade diante do eleitorado e, consequentemente, o estimula a entrar novamente na disputa eleitoral. O rodízio tem sido mais frequente com a proximidade de novos embates nas urnas.
Praticamente, todos os deputados dependeram dos votos dos suplentes para se elegerem. Porém, para ceder a vaga há uma série de acordos de bastidores, inclusive, com relação às indicações de cargos comissionados nos gabinetes.
A maioria dos suplentes não tem o direito de fazer qualquer contratação e ficam com a equipe indicada pelo titular, durante a interinidade. A licença só é permitida a partir de 121 dias, mas os deputados voltam antes.
Dos 24 deputados, cinco deles estão de licença do Legislativo: Guilherme Maluf (PSDB), Ezequiel Fonseca (PP), Ondanir Bortolini (PR), Ademir Bruneto (PT) e Luciane Bezerra (PSB), conforme informações do site institucional da Assembleia Legislativa.
Em contrapartida, o deputado Adalto de Freitas, o Daltinho (SD), está desde o início do ano com mandato devido a um acordo entre deputados do PR, PMDB e PT para que ele possa exercer o cargo. O mesmo acontece com Neldo Weirich (PR).
Os suplentes Carlos Avalone (PSDB), Gilmar Fabris (DEM), Cândido Teles (PSB), Deucimar Silva (PP) e Márcio Pandolfi (PDT) passaram ou estão exercendo o cargo de titular.
Como são suplentes e sabem que vão ficar por pouco tempo no cargo, eles praticamente não perdem uma sessão.