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Riva discute em MG implantação de monotrilhos em Cuiabá visando a copa

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Em função da Copa do Mundo de 2014, as discussões sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ganham força. Agora há pouco, o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), se reúniu com representantes de uma empresa de Belo Horizonte (MG) para discutir a viabilidade da execução de projeto na região metropolitana de Cuiabá. A capital mato-grossense será uma das 12 subsedes do maior evento esportivo do mundo.

O presidente afirma que é necessária a criação de políticas públicas para a melhoria do transporte urbano que, na sua opinião, se encontra numa situação caótica devido ao crescimento populacional e o aumento do número de carros. São aproximadamente 215,3 mil veículos que trafegam pelas ruas de Cuiabá e Várzea Grande. O número representa o crescimento de 20% da frota de veículos registrada em 2005, pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). “Em três anos e quatro meses 35,1 mil novos veículos foram colocados nas ruas, gerando engarrafamentos no trânsito das duas cidades”, aponta José Riva.

Se nada for feito, o problema tende a piorar ainda mais com a realização da Copa do Mundo, 2014, que deve atrair milhares de turistas durante os jogos. É com base nesses argumentos que Riva defende a construção do VLT, uma alternativa para desafogar o trânsito. “Esse novo meio de transporte tem custo benefício compensador, pela capacidade de transportar pessoas de forma rápida, segura e confortável”, analisa Riva.

As discussões sobre a implantação do VLT iniciaram na década de 1990. A expectativa é atender uma demanda diária superior a 20 mil passageiros. Inicialmente, a proposta prevê a construção de dois ramais do metrô/VLT, um no eixo Aeroporto Marechal Rondon até a região do CPA e outro interligando a região do Coxipó até a região do bairro Santa Rosa. Para se ter uma ideia da otimização nos serviços, um ônibus coletivo leva em média 30 minutos para percorrer o trajeto do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o centro de Cuiabá. Com o metrô, seria apenas 10 minutos. O tempo, inclusive, é inferior ao mesmo trajeto feito de carro.

A proposta já foi, inclusive, discutida em audiência pública realizada em 16 de junho deste ano, na Assembleia Legislativa, e teve a presença de representantes do Governo do estado, bancadas federal, municipal e estadual, além do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (SMTU), universidades e outros segmentos.

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