
Riva, que segundo sua assessoria assistiu ao julgamento em casa, ao lado da família, ainda pode recorrer da decisão, inclusive junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e continuar na disputa. No entanto, a insegurança jurídica da chapa e a responsabilidade com os candidatos ao Senado e aos cargos proporcionais, que legalmente não são afetados pela situação de Riva, podem levá-lo a desistir da disputa.
Outro ponto destacado por alguns integrantes do PSD ouvidos pela reportagem é a escassez de recursos obtidos por meio de doações. Empresas que poderiam enviar dinheiro para a campanha do pessedista não estão fazendo isso por medo de que ele sequer tenha condições legais de disputar o comando do Palácio Paiaguás.
Antes da decisão do TSE, Riva afirmava, em todas as entrevistas, que não existia um ‘Plano B’, com a inclusão de Janete na disputa e sua retirada da chapa. No entanto, diante de mais esta negativa, a situação pode mudar. Procurada, a assessoria do candidato disse não ter conhecimento da postagem feita no perfil da rede social.
Conforme Só Notícias já informou, ontem à noite, o pleno do Tribunal Superior Eleitoral negou por unanimidade o registro de candidatura de Riva. Com isso, ficou mantida a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) que havia negado o registro, no mês passado. Riva ainda tem a possibilidade recorrer ao próprio TSE ou recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado foi enquadrado na lei da ficha limpa.


