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Riva afirma ser vítima de ‘armação e denúncias mentirosas’

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O ex-deputado estadual José Riva (PSD) classificou como mentirosas as acusações envolvendo seu nome em esquemas de desvio de verbas públicas na Assembleia Legislativa investigados nas operações Ararath, da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). O assunto já é tema nas rodas de conversa pela cidade depois que chamadas do programa Fantástico começaram a ser veiculadas chamando os telespectadores para assistirem à reportagem que será exibida neste domingo (22).

No dia 15 de janeiro deste ano, a Justiça de Mato Grosso recebeu o protocolo do bloqueio de bens de 31 pessoas e 8 empresas denunciadas em 3 ações civis públicas propostas pelo Ministério Público Estadual (MPE) em relação aos fatos apurados na Operação Ararath.

Ao todo, os valores bloqueados ultrapassam a quantia de R$ 654,249 milhões, que atingem o patrimônio de empresários, servidores e ex-servidores públicos e de políticos como o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), José Geraldo Riva, o deputado estadual Mauro Savi (PR), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo (PR) e o ex secretário de Estado, Eder Moraes (PMDB), apontado como o principal articulador do suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.

Riva é o foco principal da chamada da reportagem que será exibida também destaca desvios de verba por meio de serviços gráficos que eram contratados e pagos, mas os produtos não eram entregues. Por sua vez, ele classifica tudo como “mentiras e absurdos” e afirma ser armação, embora não atribua nomes a pessoas que teriam interesse em “desmoralizá-lo”. O social-democrata detalha ainda que não conhecimento do inteiro teor dos inquéritos que investigam as denúncias. “É muito estranho essas acusações porque nos 6 anos não fui o ordenador de despesas. Nos últimos 2 anos estive afastado por ordem judicial”, justifica ele ao dizer que não tem participação no esquema.

De qualquer forma, Riva afirma acreditar na Justiça e pretende provar sua “inocência” ao final. “No caso das gráficas é no mínimo estranho tentarem me responsabilizar. Sem dúvida é armação. Parece que sou responsável por tudo que acontece no Estado. É um absurdo e espero que tudo se esclareça no decorrer das investigações”.

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