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Riva afirma que decisão do PSD de deixar o governo é irrevogável

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O presidente da Assembleia Legislativa e um dos principais líderes do PSD em Mato Grosso, deputado José Riva, afirma que a decisão da legenda de entregar os cargos ao governador Silval Barbosa (PMDB) é irrevogável e deverá ser respeitada por todos os correligionários até 1º de março. A declaração é uma resposta ao deputado federal Eliene Lima (mesmo partido), que vem defendendo permanência no staff estadual.

Riva afirmou ontem que a entrega de cargos não representa a migração do PSD para a oposição, mas ressaltou que o assunto já está encerrado a partir da aprovação da proposta no início de fevereiro. “Isso é assunto morto. Não temos mais o que discutir. No dia 1º de março, o PSD tem que entregar cargos e secretarias como foi anunciado. Vamos continuar tocando a vida e ajudando o governo, mas também cobrando reforma e mostrando que não precisamos de cargos para contribuir”.

A declaração de Riva é respaldada por grande parte da cúpula do PSD, mas a defesa de Eliene começa a mostrar divergências na sigla. O partido conta com o vice-governador Chico Daltro, o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, José Domingos Fraga Filho, além do presidente do Centro de Processamento de Dados (Cepromat), Wilson Teixeira “Dentinho”, assim como dezenas de cargos de menor visibilidade.

Sobre as divergências de Eliene, Riva criticou a divulgação das eventuais discordâncias. “Quem estiver descontente tem que saber que o foro para discutir isso não é a imprensa. Deveria fazer isso na executiva, onde foi unânime a decisão”, completa.

Criado no ano passado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o PSD nasceu como uma das maiores forças políticas do país. Também é considerado um dos principais componentes para as próximas eleições municipais, já que reúne setores de várias correntes ideológicas. A agremiação surgiu em Mato Grosso com vários prefeitos, centenas de vereadores e uma das maiores bancadas de deputado estadual e federal.

Eliene, que até o fim de dezembro era secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, admite ser contra a decisão da maioria com argumento de que grande parte da sigla ajudou a eleição de Silval em 2010. Mesmo não estando criado naquele ano, o partido conta com grande parte dos filiados eleitos pela base governista. “A decisão é da maioria, mas tenho o meu ponto de vista e ele é contrário a deixarmos o governo do Estado”, pondera.

No caso de Cuiabá, Riva e Eliene concordam com a permanência do PSD na administração do prefeito Chico Galindo (PTB). Ambos alegam que, por se tratar do fim da gestão, seria casuísmo político abandonar o barco nessa altura do campeonato. Também defendem total liberdade para os diretórios municipais visando a construção de alianças para a eleição de outubro.

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