domingo, 5/maio/2024
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Reunião será termômetro da relação entre governo e deputados

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 O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), afirmou que a harmonia da base governista dentro da Casa de Leis deve ser avaliada na próxima reunião com o governador Pedro Taques (PSDB), esta semana, na qual o tucano deve apresentar o pacote de projetos que será encaminhado ao Parlamento.

“Vamos saber agora como está a relação. Eu, como presidente, não posso ficar separando base e oposição. Após essa reunião vamos ver como está a temperatura. A princípio, não está das melhores, mas também não está das piores. A questão é aparar algumas arestas para poder continuar o andamento da gestão”.

O clima dentro da base ficou abalado após o retorno do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que estava licenciado para comandar a Secretaria de Cidades do Estado (Secid). O tucano, que foi incumbido de trabalhar para dar continuidade às obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), voltou à Casa de Leis para averiguar se o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa não impediria o retomada da construção do modal. A presença de Santos incomodou o presidente da CPI, deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), já que a princípio foi cogitada uma alteração no documento final da investigação.

Com a intriga, a base governista ficou abalada às vésperas de receber projetos polêmicos como a Reforma Tributária, Reforma Administrativa e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que deve estipular o Teto de Gastos no Estado. A mensagem também deve prever o congelamento de salários do funcionalismo público de Mato Grosso. Outro receio dos parlamentares é o desgaste em um ano pré-eleitoral, como aconteceu na votação do Reajuste Geral Anual (RGA), que colocou os servidores contra os deputados da base que não votaram pelo pagamento integral da recomposição.

“O governo vai ter que reunir a base para mostrar os projetos primeiro. Vão ter muitas discussões, os projetos são polêmicos e é preciso uma ampla conversação. Temos também o problema com o duodécimo, vamos cobrar e ver qual a proposta que o Governo tem para acertar os atrasados. E também o pagamento da emendas, ele [governador] ainda não apresentou um calendário para pagar e eu estou cobrando isso porque é muito importante para os deputados. Não dá para ficar sem saber quando vai sair”.

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