sexta-feira, 26/abril/2024
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Retomada do VLT vai custar R$ 800 milhões a Mato Grosso, conclui secretaria

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Gazeta Digital (foto: assessoria/arquivo)

A secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao ministério de Desenvolvimento Governo Federal já concluiu os estudos definitivos em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande. O relatório que já tem uma posição e estudos concretos, como um custeio de R$ 800 milhões caso a obra seja retomada, será entregue ao governador Mauro Mendes (DEM), que será o responsável pela decisão final de retomada ou não do modal, orçado por R$ 1,477 bilhão dos quais R$ 1.070 bilhão chegou a ser investido.

Mesmo se o parecer técnico pontuar que a decisão final é do governador de Mato Grosso, a proposta passará a contar com a participação dos prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), pelo menos até o final deste ano.

A tendência é que o chefe do Executivo tenha pouca mobilidade em aceitar ou recusar, pois se aceitar tem que analisar os impactos desta nova dívida necessária para a conclusão da obra, estimada em mais R$ 800 milhões, fora o que ainda resta a ser gastos do valor original, em torno de pouco mais de R$ 600 milhões, levando em consideração que os recursos estão depositados em conta corrente.

Agora se recusar, terá ainda que arcar com o empréstimo em vigência e devolver recursos ao erário público nacional, o que no Brasil, sinaliza para uma longa e desgastante disputa judicial.

Todo o esforço do governo Federal no sentido de retomar obras fundamentais gerando emprego e renda e aquecendo a economia como um todo ganhou, nos últimos tempos, o reforço do Ministério Público Federal que deseja destravar todas as obras paralisadas no Brasil. Segundo o TCU são quase 35 mil somando R$ 725.456 bilhões, segundo relatório que ainda precisa ajustar valores daquelas paralisadas e que necessitam ser novamente licitadas. No caso do VLT, deverá ser acrescido em quase R$ 1 bilhão.

O VLT começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O prazo de entrega era 13 de março de 2014, para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes do mundial.

A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.

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