O auditor geral do Estado, José Alves, participará da reunião da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), hoje, às 14h. Ele falará sobre os resultados preliminares da auditoria realizada na Farmácia Popular de Alto Custo, que levou o governador Silval Barbosa (PMDB) a determinar a intervenção na unidade que era gerenciada pela Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS), por prejuízos de R$ 2,8 milhões.
Também será discutido os resultados da primeira audiência pública de um total de quatro eventos para debater o projeto de Lei Complementar nº 36/2012, de iniciativa popular que tenta revogar os efeitos da lei estadual que autorizou o Estado a contratar OSS para gerenciar unidades públicas estaduais.
O deputado Guilherme Maluf (PSDB) que esteve no evento em Rondonópolis lembrou que as reclamações contra as OSS partem dos funcionários públicos, enquanto que a população e as autoridades municipais demonstram satisfação com os resultados e a melhoria nos serviços.
"É preciso discutir a saúde como um todo, não dá para pontuar, pois as coisas devem funcionar de forma sincronizada", explicou Guilherme Maluf. O tucano lembrou que além do prejuízo já detectado em decorrência da perda nos prazo de validade dos remédios e vacinas, a Auditoria Geral do Estado mantém permanentemente seis auditores, sendo dois advogados, dois contadores e dois analistas de sistema acompanhando a intervenção, e retrucou que não adianta o Hospital funcionar e a farmácia não.
"A presença do auditor geral vai esclarecer muitos fatos e colocar de forma clara o que aconteceu e qual é a extensão dos prejuízos", disse o deputado.