segunda-feira, 29/abril/2024
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Relatório secreto aponta ONGs atuando na Amazônia a serviço de países ricos

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O Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM), um colegiado informal composto por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e de órgãos de Inteligência das Forças Armadas e da Polícia Federal, elaborou um relatório secreto que acusa várias Organizações Não Governamentais (ONGs) de atuarem na Amazônia como fachada para os interesses de países ricos. O relatório, que veio à tona no início do mês, confirma o que vinha sendo denunciado por entidades ligadas ao setor produtivo e coloca em xeque a ação de poderosas ONGs que atuam na região.
     
Segundo a assessoria de comunicação da Abin, o documento foi assinado pelo coordenador do GTAM e representante da Abin, Gélio Fregapani, e é consenso entre os integrantes do GTAM. Segundo o relatório, que veio à tona depois do conflito iniciado com a criação da reserva “Raposa Serra do Sol”, em Roraima, existem interesses estrangeiros sendo defendidos dentro da Amazônia brasileira pelas ONGs. Ainda de acordo com o documento, cerca de 115 ONGs atuam na Amazônia Ocidental sem que se saiba quais os reais interesses dessas entidades. O relatório revela que importantes ONGs internacionais agem pela internacionalização da Amazônia e aponta a participação de entidades brasileiras, algumas delas ligadas à Igreja Católica.
     
O relatório do coronel Gélio Fregapani alerta para o perigo da atuação livre dessas organizações, que seriam fachadas para os interesses econômicos e geopolíticos de países ricos como os Estados Unidos e alguns da Europa. “Muitas vezes, a serviço de outras nações, as ONGs valorizam o mapeamento detalhado das riquezas minerais, o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade da região, sem o devido controle governamental”, diz o documento, que depois de divulgado por alguns jornais, não foi contestado pela Abin.
     
O GTAM concluiu em viagem à Amazônia que existem fortes indicações de que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos e que as principais ONGs são, na realidade, “peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação. “As ONGs certamente servem de cobertura dos serviços secretos de países ricos”, diz um trecho do relatório.
     
O documento confirma o que já vinha sendo denunciado há algum tempo por entidades ligadas ao setor produtivo na Amazônia: que as ONGs contribuíram para a criação de extensas terras indígenas, áreas de proteção ambiental e corredores ecológicos que, atualmente, “sem dúvida alguma, dificultam e inibem a presença do Estado e (aplicação) dos programas de políticas públicas para a região”.

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