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Relatório da CPI dos Bingos que cita Arcanjo deve ser votado amanhã

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Está marcada para amanhã (20) a votação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, elaborado pelo senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).

Foram apresentados ao relatório dois votos em separado, que deverão ser avaliados por Garibaldi. O primero é do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) que pede a inclusão nos pedidos de indiciamento do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu e do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Durante o período de depoimentos na CPI, os irmãos do prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em 2002, João e Bruno, afirmaram que Gilberto Carvalho confidenciou a eles que existia um esquema de corrupção na prefeitura de Santo André e que era Carvalho quem levava dinheiro para o então presidente do PT, deputado José Dirceu (PT-SP). Carvalho negou essa versão. No início do mês, antes da leitura, o relator afirmou que a investigação não encontrou “elementos suficientes” contra nenhum dos dois. O relatório também aponta que o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, apontando com o chefe do crime organizado em Mato Grosso e que está preso em Cuiabá teria ajudado o empresário Sombra no seqüestro do prefeito, que acabou assassinado.

Já o voto em separado do senador Magno Malta (PL-ES) pede a exclusão dos fatos não relacionados a bingos do relatório e também rejeita proposta que regulamenta o jogo de bingo no país. O senador sugere que todo o material colhido pela CPI seja encaminhado ao Ministério Público Federal, ministérios públicos esaduais, Polícia Federal e polícias estaduais.

O voto em separado é uma espécie de manifestação alternativa ao voto do relator, podendo ser apresentado por qualquer um dos integrantes da comissão.

Criada no ano passado para investigar a relação das casas de jogos com a lavagem de dinheiro e o crime organizado, a comissão atuou também em outras frentes e realizou investigações, por exemplo, sobre o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel e a renovação do contrato da Caixa Econômica Federal com a Gtech.

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