“Não haverá nenhuma extinção de qualquer órgão e o governo resolveu retirar as emendas, porque temos o problema do prazo para aprovar as matérias que são mais polêmicas”, a afirmação foi do secretário de Administração Geraldo de Vitto, ao explanar sobre o projeto de reforma administrativa na audiência pública realizada hoje na Assembléia Legislativa.
Participaram os deputados estaduais Humberto Bosaipo (PFL), J. Barreto (PL), Ságuas Moraes (PT) e Pedro Satélite (PPS), além de representantes do Indea, Fapemat e Cepromat. De imediato, o secretário De Vitto adiantou aos participantes que o Governo dividiu a Reforma em duas partes específicas: 1) criação de núcleos sistemáticos e; 2) reestruturação de cargos em comissão do Estado. Vários servidores do Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat), órgão que estava na lista de extinção, lotaram o plenário René Barbour e se mostraram satisfeitos com a resposta do Governo do Estado. Porém, o presidente do Sindicato do Cepromat, Josias Lemes Rodrigues, foi mais cauteloso e pretende aguardar o encaminhamento da Reforma Administrativa para os deputados para saber que posição o sindicato vai tomar.
Na opinião do secretário de Administração os 12 núcleos sistêmicos, deverão controlar a parte interna de cada secretaria. “Vai haver uma otimização de trabalhos e um melhor controle de recursos humanos, contábil e financeiro”, ressaltou De Vitto. Ele explicou ainda que o governo vai trabalhar os cargos em comissão com a padronização de uma única nomenclatura.
De acordo com o projeto anterior, estava previsto a extinção do Intermat, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Ceprotec), do Fundo Estadual de Educação Profissional (FEEP), da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Centro de Processamento de Dados (Cepromat) e da personalidade jurídica de natureza autárquica da Escola de Governo.