“O índice da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) consolida Sinop com a magnitude e a força que já possui”. A avaliação foi feita pela prefeita Rosana Martinelli (PR), em entrevista, ao Só Notícias, após o município ficar em 6º lugar do ranking das cidades mais desenvolvidas de Mato Grosso. Os dados foram divulgados na última terça-feira. “É importante ressaltar que Sinop não é baseada somente no setor de crescimento, mas está em um tripé com lavoura, pecuária e o comércio. Isso nos torna forte. A diferença é muito pouca dos outros municípios. Tivemos uma excelente avaliação. Isso nos ajuda a atrair futuros novos investidores. Estamos captando vários investimentos e estar entre as dez melhores agrega muito. Temos possibilidade de avançar e melhorar esse índice. Estamos trabalhando para que isso ocorra”.
Além de Sinop, Lucas do Rio Verde, Cuiabá, Diamantino, Sorriso, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Mutum, Rondonópolis e Primavera do Leste também estão entre as 10 cidades mais desenvolvidas do Estado.
Segundo o levantamento, que tem 2016 por ano base, Lucas do Rio Verde é o município mais desenvolvido, ao atingir 0,8354 no índice que vai de 0 a 1. Na pontuação nacional, ficou em 148º. Já Cuiabá chegou ao segundo lugar no ranking estadual, e 193º no Brasil, com índice de desenvolvimento de 0,8266.
Diamantino, que atingiu índice de 0,8182, ficou em 3º lugar em Mato Grosso e 263º no país. Sorriso, que aparece em quarto no ranking estadual, teve índice de 0,8179 e é o 267º município mais desenvolvido do Brasil. No Estado, Campo Novo do Parecis é o 5º, com índice de 0,8176. No ranking nacional, por outro lado, ficou em 273º.
Campo Verde, que teve pontuação de 0,8032, chegou a 7ª posição no Estado e 392º, no país. Rondonópolis, com índice de 0,8004, e Primavera do Leste, com 0,7936, completam o ranking nacional. Ainda conforme o índice Firjan, as cidades mato-grossenses são as 430ª e 506ª mais desenvolvidas do país, respectivamente.
Conforme Só Notícias já informou, os economistas da federação carioca acompanham as três principais áreas de desenvolvimento: emprego e renda, educação e saúde. O IFDM 2018 monitorou os indicadores sociais em 5.471 municípios, onde vivem 99,5% da população brasileira. No Brasil, o índice voltou a crescer em 2016, depois de dois anos de quedas consecutivas. O indicador fechou em 0,6678, abaixo do 0,6715 registrado em 2013. O índice adota uma escala de avaliação que vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento do município.