O presidente estadual do PT, deputado federal Ságuas Moraes, afirma que o partido não vai tomar de imediato nenhuma providência diante da notícia envolvendo Calos Abicalil e os aloprados. Ele também saiu em defesa do ex-parlamentar, com quem milita há anos na mesma corrente petista. Ságuas afirma que o PT só vai tomar alguma providência se isso for solicitado pelos envolvidos. "Esse parecer ser um assunto requentado. Fico na dúvida se isso ocorreu da forma como está sendo contado".
O dirigente alega que o então governador Blairo Maggi tocava com certa tranquilidade a disputa pela reeleição, o que afastaria ainda mais os motivos para o envolvimento com o esquema. Em relação a Abicalil, alega que todas as correntes aderiram à campanha de Serys Marli ao governo mesmo tendo defendido inicialmente aliança com os governistas. "Se alguém entrar com o pedido aí sim vamos dar o tratamento adequado".
Serys garante que ainda avalia o assunto para decidir o que fazer. O vereador por Cuiabá Lúdio Cabral defendeu que o partido discuta internamente o assunto. "Isso tem que ser apurado. É uma acusação muito grave para que seja esquecida".
Ironicamente, Lúdio há poucos dias foi suspenso por decisão do diretório estadual sob argumento de que não teria respeitado o Estatuto do partido ao apoiar outros candidatos ao Senado em detrimento à campanha de Abicalil. A punição foi anulada.