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PT e PMDB devem compor aliança ano que vem em Mato Grosso

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A conjuntura nacional está consolidando ainda mais a relação PT com PMDB de olho na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) com Michel Temer (PMDB) de vice em 2014 e terá forte reflexos em Mato Grosso, tanto que ambos os partidos já se reuniram e reafirmaram a decisão de também caminhar juntos, só necessitando definir qual seria o melhor nome para encarnar o peso da disputa nacional assegurando palanque e a consequente continuidade do atual governo que está se sustentando há três mandatos, dois de Blairo Maggi e um de Silval Barbosa.

Em nível federal foram dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e um de Dilma Rousseff que caminha a passos largos para uma nova vitória no próximo ano, mesmo conspirando dentro do Congresso Nacional para evitar outras candidaturas de nomes dissidentes do PT ou de partidos aliados como Marina Silva e Eduardo Campos (PSB).
Como o governador Silval Barbosa (PMDB) não pode ser candidato à reeleição, seu partido começou a vislumbrar em 2012, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá quando apoiou o petista Lúdio Cabral, que mesmo não tendo sido eleito, saiu com estatura eleitoral de líder político, um novo entendimento que poderá ser liderado pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva.

O magistrado nos bastidores não esconde a vontade de ingressar na vida pública e como antes de entrar na vida jurídica participou da militância petista, reascendeu a possibilidade do mesmo liderar o processo eleitoral. A questão é por qual partido ele disputaria as eleições, se pelo PT que mostrou seu tamanho diminuto em Mato Grosso diante da imensidão de votos obtido pelos petistas em todo o Brasil ou pelo PMDB que continua firme na posição de fiel da balança política e condutor do equilíbrio das forças políticas nacionais e locais.

Julier além de nome novo na política, sem resistência, mas de pouca densidade eleitoral, tem pela frente missão de se viabilizar, já que o PMDB e até mesmo o PT não escondem a meta prioritária em reeleger a presidente Dilma e de não abrir mão da companhia do PR em Mato Grosso, leia-se o senador Blairo Maggi, um líder inconteste e o primeiro governante após oito anos de mandato a conseguir eleger seu sucessor e superar a marca de 1 milhão de votos.

O 1o secretário da Assembleia, Mauro Savi (PR) sinaliza que o senador republicano deverá ser candidato ao Governo e vai procurar resgatar o arco de alianças que o elegeu em 2002 e o reelegeu em 2006, chegando ao ápice em 2010 com a eleição de Silval Barbosa (PMDB) que em 2006 se elegeu vice na chapa encabeçada por Maggi. “Quando falamos em reeditar o arco de aliança não descartamos nenhum partido e queremos discutir com os demais a suas opções de nomes para montarmos uma chapa consistente e de compromisso com Mato Grosso e sua população”, disse Mauro Savi apontando que vislumbra ter o grupo capilaridade e nomes como do próprio juiz Julier Sebastião da Silva com pretenso candidato.

O também deputado Alexandre César, um dos mentores intelectuais do PT considera que o momento é propicio para se discutir o futuro e que o seu partido vislumbra a possibilidade tanto de ter candidato próprio, bem como somar com outros partidos aliados, reafirmando a tese da prioridade número um será a reeleição da presidente Dilma.
“Estamos conversando e vendo o leque de opções que fica mais fácil de ser definido quando se discute com os mesmos partidos que caminham juntos em nível federal e estadual e com a meta de garantir um novo mandato a presidente Dilma”, frisou Alexandre César.

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