O Partido dos Trabalhadores (PT) começa a enfrentar a partir do mês de setembro uma maratona de 10 encontros regionais que forma o processo de eleição direta (PED) e como em todos os anos que antecedem as disputas eleitorais, a agremiação e seus filiados devem entrar em conflito interno.
Hoje quem comanda o PT regional, o deputado federal Carlos Abicalil, o representante de Mato Grosso próximo ao presidente Lula.
Abicalil detém hoje mais do que o respeito do presidente da República, ele tem vez e voz dentro do Planalto e em todos os segmentos partidários em nível nacional. Fora isso como é professor, Abicalil detém boa parte da categoria ao seu lado, tanto é que em sucessivas eleições para deputado federal ele tem alcançado a melhor média de votos.
O grupo de Abicalil mantém em seus quadros o médico e deputado estadual de segundo mandato e secretário de Educação do Estado, Ságuas Moraes, indicado pelo PT para aproximar as correntes partidárias do governo Blairo Maggi (PR) outro nome que tem vez e voz junto ao presidente Lula, em alguns casos mais do que petistas. Quem completa essa corrente é o deputado estadual Alexandre César, que na realidade é o 1º suplente do partido e ocupa o mandato de Ságuas por causa de sua licença para ser secretário de Estado.
Consistente a atual direção do PT precisa vencer a disputa interna para que haja uma acomodação entre as candidaturas do partido em 2010.
Com a decisão de acompanhar o PR do governador Blairo Maggi e mais o PMDB, os trabalhadores terão direito a uma vaga majoritária que a senadora Serys Marly que pertence a outra corrente, consideram como sendo sua de forma natural, mas que também é pleiteada por Carlos Abicalil que completa ano que vem seu segundo mandato de deputado federal e a senadora seu mandato de oito anos.