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PSD quer espaço no governo do Estado e mira a Seduc

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A possível e quase certa formação do PSD em Mato Grosso liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, hoje no PP, deverá permitir que a nova sigla tenha pelo menos 3 deputados federais e de 5 a 7 estaduais, o que fará da agremiação uma das, se não a mais importante no jogo político das sucessões de 2012 e de 2014. Fora isto, o apoio ao governo de Silval Barbosa (PMDB), que hoje detém maioria esmagadora entre os 24 deputados mas não gera expectativa de futuro por não poder se candidatar à reeleição, é outro componente da importância do apoio da nova sigla.

Este emaranhado político tem promovido discussões para que o PSD seja contemplado com espaço na administração estadual e a Secretaria de Educação, por se tratar do maior orçamento, seria o alvo que os novatos desejariam ter sob o seu comando ou com um nome indicado por eles.

Fora isso, a fragilidade do PT, que hoje comanda a pasta, e a pouca representatividade eleitoral, seriam fortes argumentos que poderiam convencer o governador a promover alterações em seu staff governamental por causa da conjuntura político partidária.

O problema maior é que o assunto acabou chegando aos ouvidos dos petistas que vivem momentos internos de crise por causa do processo de expulsão da ex-senadora Serys Marli e da suspensão para o vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral e da ex-deputada e secretária-adjunta Verinha Araújo e da suplente de deputada Eroídes de Mello.

A mínima possibilidade do PT de perder a única representação no governo do Estado e a real consequência do esvaziamento ainda maior da sigla no interior por causa das disputas entre os grupos de Carlos Abicalil e Serys Marli, acabou levando a conversações internas que poderão resultar, amanhã, 29, na reunião do Diretório Regional para apreciar a decisão do Conselho de Ética do PT em uma suspensão da ex-senadora e dos demais acusados de infidelidade partidária, em vez de expulsão aprovada por 3 votos favoráveis e 2 contrários.

Como no Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores, são 47 votos, a maioria ligada ao ex-deputado e secretário executivo do Ministério da Educação, Carlos Abicalil, a possibilidade de expulsão seria muito maior se não fosseM os últimos acontecimentos e a possível busca da Secretaria de Educação pelo novo PSD, que deverá ser fundado até o final do mês de junho, conforme planejamento do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, idealizador da nova sigla partidária que servirá de refugo para muitos descontentes de outras siglas.

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