PUBLICIDADE

Protesto marca sessão que pede CPI contra prefeito de Cuiabá acusado de receber propina de Silval

PUBLICIDADE

Dezenas de manifestantes se reuniram na porta da Câmara Municipal de Cuiabá nesta manhã para protestar contra o prefeito Emanuel Pinheiro, que foi flagrado enchendo os bolsos do paletó com maços de dinheiro recebido do ex-chefe de gabinete de governo Sílvio Cézar Corrêa Araújo, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa. 

O escândalo veio à tona por meio de um vídeo gravado por Sílvio Cézar, que, juntamente com Silval, firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, o que já foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

O caso indignou a população e uma pequena parte dos vereadores, que querem a cassação do prefeito e exigem dele explicações, que deveriam ser dadas nesta manhã, durante sessão do Legislativo municipal. No entanto, até o momento, Emanuel Pinheiro, que nega as acusações de Silval Barbosa acerca do “mensalinho” que era pago aos deputados estaduais em troca de apoio e falta de fiscalização, não chegou para dar as explicações cobradas.

O vereador Felipe Welaton informou que um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a quebra de decoro relacionada ao vídeo. “Vai haver o pedido, sim. O requerimento vai ser apresentado pelo vereador Marcelo Bussiki. De antemão, a gente fez um trabalho árduo de convencimento, de diálogo com outros vereadores. A gente entende que é importante para Cuiabá, é um momento do vereador fazer o seu papel que também é fiscalizar o Executivo. Essa é a prerrogativa do cargo, a gente não pode se eximir nesse momento, os vídeos falam por si. A gente não quer fazer disso aqui um fórum, uma tribuna de julgamento, nada disso. Mas a gente quer apurar os fatos. Esse é o papel da Câmara dos Vereadores e nós vamos fazer”, disse.

Os manifestantes não conseguiram entrar no Plenário da Câmara porque dezenas de servidores, principalmente comissionados, foram liberados pelo prefeito para irem até a Câmara demonstrar apoio a ele e encher o espaço do plenário, não sobrando espaço para os opositores. Por conta disso, houve bate-boca e momentos de tensão na porta do órgão público. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE