O projeto de universalização do saneamento básico de Lucas, que prevê ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário, foi oficialmente habilitado esta semana pelo ministério das Cidades no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). O investimento previsto é R$ 101 milhões. Os próximos passos preveem que a proposta siga para análise da Caixa Econômica Federal, etapa na qual o projeto também será submetido à apreciação da câmara municipal. Após essa fase, a contratação deverá passar pela validação final do Tesouro Nacional, responsável por autorizar a efetivação do investimento.
O projeto contempla a expansão completa do sistema de esgotamento sanitário urbano. Entre as ações previstas estão a construção de duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), uma no setor Sul e outra no setor Norte, ambas com capacidade de 50 litros por segundo. Também estão programados cerca de 97 quilômetros de rede coletora, além de 2 quilômetros de emissário gravitacional e 7 quilômetros de linha de recalque, que farão a condução adequada do esgoto até as unidades de tratamento. A proposta inclui ainda a implantação de seis Estações Elevatórias de Esgoto sendo duas no setor Norte e quatro no setor Sul, além de 15 mil ligações domiciliares, que conectarão diretamente as residências à nova rede, informa a assessoria.
Em outubro, o prefeito Miguel Vaz, o vice Joci Piccini foram a Brasília tratar do projeto diretamente nos ministérios da Agricultura e o prefeito em exercício, Joci Piccini, enfatizou a relevância do projeto para o futuro da cidade. “Desde que assumimos, alinhados ao plano de governo do prefeito Miguel, temos buscado desenvolver nossa cidade com qualidade. O saneamento básico é um dos principais fatores para a melhoria da qualidade de vida. Em parceria com o Paulo, que possui grande experiência e dedicação à frente do SAAE, e com o apoio do prefeito Miguel, nos empenhamos na resolução dessas questões. Obtivemos resultados muito positivos. Tenho certeza de que este projeto marcará um antes e um depois na história de Lucas”
Miguel também destacou o avanço do projeto e a importância da seleção no Novo PAC. “Quando assumimos em 2021, tínhamos aproximadamente 28% de rede e tratamento na nossa cidade. Conseguimos avançar nos primeiros quatro anos, saindo de 28% para aproximadamente 47% de rede e tratamento executados. Esse projeto representa aproximadamente 100 km de rede, mais os equipamentos, estação de tratamento e estações elevatórias”. “É um ganho importantíssimo, que representa melhoria na qualidade de vida e poderá tornar Lucas do Rio Verde o único município do estado de Mato Grosso a ter universalização da rede de tratamento de esgoto”, afirmou.
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