quarta-feira, 24/abril/2024
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Probição de shows em comício e distribuição de brindes na campanha será votada hoje

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Os líderes partidários concordaram em votar hoje o projeto que reduz os custos de campanha eleitoral. A nova lei proíbe a distribuição de camisetas bonés e botons, show de trio elétrico, telemarketing e propaganda em muros. O projeto foi elaborado como forma de tentar evitar a corrupção nas campanhas milionárias e o uso de caixa dois pelos partidos.
Após nova reunião com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ficou estabelecido que o Congresso Nacional terá até o dia 10 de junho para definir os critérios e tetos regionais para cada cargo em disputa. Caso o projeto não seja aprovado, a definição ficará a cargo da Justiça Eleitoral.

O projeto vem criando divergência entre os líderes quanto a alguns pontos do texto. Um deles, sobre a prestação de contas na Internet, teve consenso na reunião de hoje. Ficou estabelecido que a prestação de contas na Internet deverá ser feita de 30 em 30 dias. O ponto deverá ser votado como destaque pelos parlamentares.

Segundo o líder do PSB, Renato Casagrande (ES), o PP é o único partido a não concordar com a questão. O principal ponto que está dividindo os partidos é que, na prestação de contas on-line, não seria obrigatório citar a origem da verba, segundo Casagrande, como uma forma de proteger quem estaria contribuindo com o candidato.

Henrique Fontana (RS), líder do PT na Câmara, diz estar satisfeito com as mudanças, porém admite que muita coisa ainda tem que melhorar. “Com essas mudanças, a campanha já ficará mais barata do que é hoje. O que ajudará a evitar campanhas milionárias”, afirma. Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL, também acredita que a criação de um teto para os gastos acaba com a possibilidade de caixa dois em campanhas.

A campanha eleitoral gratuita, na televisão, que vinha sendo um dos pontos discutidos, continuará com as mesmas regras que possui atualmente.

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