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Presidente do TSE é informada sobre possível fraude na eleição em VG

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A instabilidade política gerada em Várzea Grande, segundo maior município de Mato Grosso, por causa de supostas fraudes na disputa eleitoral no dia 7 de outubro, quando foi eleito o peemedebista Walace Guimarães, chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a mais alta corte da Justiça Eleitoral do Brasil.

Em uma audiência com a presidente do TSE e ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, os advogados da Unidade Democrática Social, Garcez Toledo Pizza e Antônio Carlos Kersting Roque, que representam a candidata derrotada Lucimar Sacre de Campos (DEM), apresentaram um elenco de provas que, segundo eles, atestam a existência de fraudes no pleito de outubro passado. Essas mesmas denúncias já foram formalizadas em sede de Justiça Eleitoral no município. "É preciso que todos saibam que paira dúvidas quanto à lisura do pleito na cidade de Várzea Grande", disse Garcez Pizza.

As denúncias vão desde a falsificação de títulos eleitorais, passando pela captação ilícita do sufrágio até a consignação de votos de eleitores já falecidos. "Até morto votou", teria exclamado Garcez Pizza. A mesma ação já foi protocolada na Justiça Eleitoral em Várzea Grande, mas a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, formalizou pedido para que cópia da mesma ação fosse protocolada também no TSE para que uma apuração fosse realizada caso ficasse comprovada a alegação dos advogados.

A presidente, Cármen Lúcia, agendou ainda uma audiência dos advogados com a corregedora nacional eleitoral, ministra Nancy Andrighi, para que a mesma fosse certificada das denúncias formuladas pela coligação Unidade Democrática Social e do pedido que motivou aos mesmos a requererem na Justiça Eleitoral de Mato Grosso a anulação do pleito de Várzea Grande com a realização de uma nova disputa.

"Estamos confiantes. Nossa ação vai prosperar. O caso é muito grave e as autoridades eleitorais não vão permitir que fraudes desta natureza fiquem impunes", disse Garcez, que saiu otimista do encontro com a ministra-corregedora e que aguarda com aflição o desdobramento dos fatos já noticiados e de fatos novos que diariamente chegam ao Ministério Público Eleitoral e à Justiça Eleitoral como um todo.

Tanto Garcez Pizza como Antônio Roque frisaram ainda que na semana passada o Ministério Público Eleitoral encaminhou à Justiça Eleitoral de Várzea Grande uma série de denúncias que chegaram até o seu conhecimento, informando a incidência de corrupção eleitoral, sendo que a maioria dos casos referem-se a eleitores que descobriram ao chegar a urna que outros haviam votado em seu nome no último dia 7 de outubro.

Diplomação – Os advogados sinalizaram ainda que vão tentar evitar que no próximo dia 18 de dezembro, Walace Guimarães seja diplomado pela Justiça Eleitoral em solenidade marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

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