domingo, 19/maio/2024
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Presidente do PT em Mato Grosso critica votação dos deputados impedido continuidade das investigações a Temer

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O presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, deputado Valdir Barranco, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que a rejeição da denúncia impedindo a admissibilidade para o Supremo Tribunal Federal (STF) investigar o presidente Michel Temer (PMDB), aprovada na última quarta-feira (2), manterá o país ‘sangrando’ com aumento sucessivo de impostos e falta de instabilidade econômica no país. 

“Infelizmente, ficou demostrado aquilo que nós sempre dissemos, que o governo Temer é golpista. Mantiveram um presidente ilegítimo no poder, que recebeu um criminoso e negociou propina, no Palácio do Jaburu. Depois foi filmado e comprovado o cumplice dele recebendo dinheiro e correndo com uma mala nas mãos. Não deixar o Superior Tribunal Federal (STF) investigar o Temer é muito ruim para a política. Os políticos estão cada vez mais desacreditados e as pessoas com dificuldade de eleger seus representantes”, disse o petista.

Barranco apontou que a liberação de R$ 2,1 bilhões pelo Planalto de emendas parlamentares, somente no mês passado, ajudou aliviar a votação da denúncia contra o presidente. “Foi uma forma de comprar os votos dos deputados. Essa liberação foi abusiva dos recursos públicos nos dias próximos da votação. Com isso, quem está pagando a conta é a população. O governo aumentou os impostos para arcar com essa liberação exorbitante. Nós sabemos é que haverá mais aumento de impostos. Porém, terá novas denúncias e aí as coisas ficarão cada dia mais difíceis. O governo não terá mais de onde tirar dinheiro para compra deputados com emendas”, acrescentou Barranco que esteve em Sinop coordenando audiência pública  para ouvir os impactos causados pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, em pelo menos 250 famílias, no auditório da Unemat, na última sexta-feira. 

Conforme Só Notícias já informou, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acuasa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e ter recebido, por intermédio de um ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato.

Segundo a Constituição Federal, um presidente da República só poderia ser investigado no exercício do mandato se a Câmara autorizasse o andamento do processo. No entanto, Michel Temer obteve 263 votos dos deputados federais para arquivar o pedido autorizando o STF para investigá-lo.

Sede destes votos foram dados por deputados mato-grossenses, aliados de Temer: Nilson Leitão (PSDB), Carlos Bezerra (PMDB), Fabio Garcia (PSB), Adilton Sachetti (PSB), Victorio Galli (PSC), Ezequiel Fonseca (PP) todos da base aliada governista, além do suplente Rogerio Silva (que está no lugar de Valtenir Pereira).  O único mato-grossense que votou para acatá-la foi Ságuas Moraes (PT).

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