O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), encaminhou nota, esta manhã, ao Só Notícias, através de sua assessoria, afirmando que "não participou de nenhuma eventual irregularidade cometida na Secretaria de Educação", como acusou, em delação premiada, o empresário Giovani Belatto Guizardi, que foi preso na Operação Rêmora, por fraudes em licitações de obras de escolas e desvios de dinheiro. Maluf diz que "tomará as providências cabíveis assim que a sua assessoria jurídica tiver acesso aos autos do processo e teor das denúncias. Afirma que confia na justiça e que ficará comprovado de que não teve participação em qualquer irregularidade", concluiu.
Giovani afirmou, em depoimento, que Maluf "ficava com 25%" do total arrecadado com propina e 25% iriam para o ex-secretário Perminio Pinto (PSDB), que está preso. 25%, de acordo com Giovani, iriam para o empresário Alan Malouf. O delator confessa que recebia 10%. Os ex-servidores da secretaria Wander Reis e Fábio Frigeri recebiam 5% cada e 5% restantes eram usados para cobrir despesas do grupo.
A assessoria do empresário Alan Maluf informou, em nota que, "mesmo ainda não tendo acesso aos autos, é importante ressaltar que Alan nunca foi líder de nenhuma organização criminosa. A defesa do empresário vai aguardar ter acesso aos autos para se manifestar. Reiteramos, também, que Alan Malouf está à disposição das autoridades competentes para prestar as informações necessárias, acreditando, sempre, na justiça".
A defesa de Perminio e dos demais citados por Guizardi ainda não se pronunciaram sobre as acusações.