Diretor-presidente interino da Agência Executora da Copa de 2014, Yênes Magalhães rebateu ontem declaração do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), sobre possível articulação a cargo da entidade para assegurar a implementação do sistema BRT (Bus Rapid Transit – corredor para transporte de massa) – desenhado para o Mundial. Ele apresentou o Plano de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá – que teria assegurado em 2008, por meio da escolha conjunta entre as prefeituras de Cuiabá, Várzea Grande e o Estado, via Ager, do modal BRT.
Sustentou que a tarifa do VLT é 102% mais cara que o modal BRT. Ele buscou apoio junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) a respeito dos procedimentos que poderá adotar, no Ministério Público, para assegurar transparência nos atos. Nesse sentido, voltou a afirmar total isenção da Agecopa sobre supostas ameaças que teriam sido feitas para representantes das empresas TG+ e Viaponte, Alexandre Sarahan e Ana Carmona, respectivamente – para desistirem de participar do processo via estudo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Apresentou documento relativo às empresas, encaminhado à agência, considerando adequados os estudos já existentes. E destacou lista das 12 cidades sedes, onde 9 teriam optado pelo BRT – algumas em sistema conjunto – com vistas ao Mundial.