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Prefeitos do Nortão debatem com Silval impactos das obras de usinas

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O prefeito de Sinop, Juarez Costa, prefeitos de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Claudia, Colíder, Itaúba, Nova Canaã, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena e Paranaíta -onde serão construídas usinas hidrelétricas- se reúnem hoje, em Cuiabá, com o  governador Silval Barabosa. Eles apresentarão os levantamentos e estudos iniciais que apontam a necessidade de ampliar atendimentos nas áreas de saúde, educação, assistência social e habitação, além de segurança, nestas cidades que receberão milhares de pessoas para trabalhar nas obras das usinas.

Juarez é o presidente da Associação dos Municípios Impactantes por Usinas do Norte de Mato Grosso (AMIU), que desde o inicio de fevereiro, tem se mobilizado para buscar compensações e elaborar uma pauta de sugestão comuns para todos os municípios atingidos pela construção de usinas.

Em março, os gestores estiveram reunidos em Brasília com a representante do Ministério do Planejamento Elaine Weis, para buscar compensações comuns a todos os municípios que serão atingidos pelos impactos sociais, ambientais e econômicos com construção de usinas hidrelétricas ao longo do rio Teles Pires.

Conforme Só Notícias já informou, estão autorizadas construções de 5 usinas para ampliar o fornecimento de energia elétrica para alguns Estados. A Usina de Colíder, que estava em construção (e acabou sendo paralisada devido a incêndio em canteiro de obras há cerca de 40 dias), tem previsão para entrar em funcionamento em 2015 e gerar 342 megawats de energia. 

A Usina Hidrelétrica Sinop ficará a 70 quilômetros de Sinop, gerará 460 MW em uma área de 33,7 mil hectares com impactos nos municípios de Claudia, Sorriso, Ipiranga do Norte e Itaúba. A previsão de investimento é de Sinop R$ 2 bilhões.

A assessoria informa que Usina Foz do Apiacás também tem previsão para entrar em funcionamento em 2015 e deverá gerar 275MW. Já a Usina Magessi irá gerar 53 MW. A Usina Hidrelétrica Teles Pires, que será construída entre Paranaíta no Mato Grosso e Jacaraenga no Pará, será a maior do complexo, com capacidade instalada de 1.820 megawatts (MW) de potência.

 

 

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