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Prefeitos do Nortão cobram em ministério compensações por obras de usinas

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Os prefeitos dos municípios de Apiacás, Paranaíta, Claudia, Alta Floresta e Colíder cobraram, hoje, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão soluções emergenciais para as cidades que serão afetadas pelo aumento populacional devido à instalação das hidrelétricas no rio Teles Pires. Eles querem investimentos na área da saúde, educação, transporte público, assistência social e que, além dos moradores, os que vierem de outras cidades para trabalhar nas usinas tenham atendimento nestes setores. Esta tarde, os gestores expuseram os mesmos problemas para a Secretaria Nacional de Habitação.

O vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão e o deputado Julio Campos (DEM), acompanharam os prefeitos e reforçaram a cobrança ao governo federal. “As famílias vão precisar de saúde, de colocar as crianças nas escolas. O impacto é grande! Se aumentar 100 pessoas no posto de saúde ou aumentar 100 crianças na escola, a prefeitura não consegue arcar com as despesas. Além disso, ainda tem a questão social. São os três pilares básicos”, esclareceu.

O representante da Associação do Teles Pires os investidores não se eximem da responsabilidade de que é preciso investir para que a população não seja prejudicada e possa usufruir dos bônus, além de ser imprescindível minimizar os impactos ambientais.

Outro ponto importante abordado foi a dificuldade dos municípios em ter acesso aos programas. Com o problema de inclusão, vários projetos deixam de ser elaborados. “Vamos buscar apoio para esses projetos. Temos que levar essas propostas para os respectivos ministros para que seja possível a elaboração”, disse Leitão.

Uma das maiores usinas que está sendo construída abrange parte do município de Colíder, que está sendo feita há cerca de dois anos. A Usina Hidrelétrica em Sinop, cujas obras ainda começarão, deve ficar pronta em maio de 2017, com projeção de proporcionar até 3,2 mil empregos diretos e, 12 mil indiretos no decorrer dos trabalhos. O projeto demanda pelo menos R$ 1,777 bilhão em investimentos, com preço médio da energia a ser gerada de R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh). 

 

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