sábado, 4/maio/2024
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Prefeito no Nortão aponta que corte nos gastos pode gerar economia superior a R$ 1,5 milhão

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O prefeito de Colíder, Noboru Tomiyoshi (PSD), disse, em entrevista, ao Só Notícias, que o decreto determinando corte de gastos em todos os órgãos da administração pública deve gerar uma economia de pelo menos R$ 1,5 milhão até dezembro. De acordo com o gestor, a redução será de 30% no próprio salário, no do vice-prefeito, secretários e adjuntos. Haverá corte na verba indenizatória, que foi aprovado em julho e somados os valores chegam a R$ 50 mil mensais. Também sofrerão cortes na mesma proporção das gratificações por exercício de função, que serão limitadas em 10%.

Segundo o gestor, o objetivo é readequar os gastos públicos e respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Essa redução de gastos está ocorrendo em todos os municípios. Também estamos assumindo essa responsabilidade. Existia uma expectativa de receber com a repatriação mais de R$ 1,3 milhão. Porém, entrou nos cofres desse recurso cerca de R$ 59 mil. Mesmo assim, não paramos de fazer investimentos nos setores da Saúde e Educação. Com isso, ocasionou aumento nas nossas despesas. Ou seja, dos 25% que nós teríamos que gastar na educação nós estamos com mais de 32%. Tudo isso para não deixar as crianças sem estudar. Só os 25% não daria nem para pagar a folha salarial dos servidores. Nós acreditamos que até final do ano conseguiremos economizar menos R$ 1,5 milhão com despesas. Essa é a nossa meta. É necessário fazer isso. Precisamos trabalhar para diminuir os custos operacionais”.

Noboru explicou ainda que o município teve um aumento expressivo dos gastos no setor da Saúde durante o período de greve dos médicos e atendimento parcial no Hospital Regional, que pertence ao Estado. “No período que o hospital não estava funcionado na sua totalidade, nós assumimos muitas responsabilidades. Nos gastamos mais de mil diárias por mês com casa de apoio, por exemplo. Os pacientes que não foram atendidos em Colíder, precisamos deslocá-los para Sinop, Sorriso ou Cuiabá. Neste setor, nós deveríamos gastar 15% da receita. Porém, estamos ultrapassando os 23%. Devido a isso, nós temos de fazer esses cortes agora. Não adianta esperar chegar o final do ano para começar”.

Segundo o prefeito, também ocorrerão exonerações de servidores comissionados em alguns setores, mas os atendimentos não serão prejudicados. “Na folha salarial, é necessário reduzir cerca de R$ 400 mil por mês. Já estamos dialogando com os funcionários. Estamos cortando aquelas ‘gorduras’ com gratificações e horas extras. Haverá exonerações isso não terá como ser evitado. Acontecerá gradativamente, mas ainda não temos que fazer um levantamento. Apenas os cargos comissionados”. 

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