
Ele tomou a decisão após analisar, com sua equipe, o quadro financeiro do município e a conjuntura da crise nacional, principalmente as perspectivas negativas para o ano que vem. O gestor disse que pretende economizar para pagar os fornecedores e prestadores de serviços, bem como de manter um nível satisfatório dos serviços prestados à população. “Nosso objetivo é não comprometer o que conquistamos até agora e manter o controle sobre as finanças municipais. Mais que isso, tentar manter em dia o pagamento de nossos fornecedores e prestadores de serviços”.
Para ele, o momento que o país atravessa merece atenção redobrada, uma vez que a perspectiva de queda na arrecadação dos municípios é de redução gradativa. “Os repasses constitucionais que já vem sofrendo oscilações, devem continuar no ano que vem e eu preciso desde já cortar despesas para garantir que não tenhamos um agravamento do nosso quadro local”.
Ao longo do segundo semestre, com a crise econômica que afeta o Brasil e por consequência os municípios, a administração municipal se viu obrigada a adotar medidas de contenção de despesas, como suspensão dos cargos em comissão, prestadores de serviços e inclusive do corte do próprio salário do prefeito em 50%.


