A prefeita Rosana Martinelli (PL) se reuniu com empresários e dirigentes de entidades, no Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad) e anunciou o início da operação do sistema automatizado de coleta de lixo a partir do próximo dia 3, com a instalação de 440 contêineres metálicos de 2,4 m³ X 3,2 m³, a partir da próxima semana, substituindo a coleta convencional. A 1ª fase contempla o quadrilátero central, englobando as avenidas Figueiras, Embaúbas, Ingás e Jacarandás. A 2ª será na Embaúbas, Tarumãs, lado esquerdo da Ingás e direto da Jacarandás. A última fase inclui a Jequitibás, Figueiras, outro trecho da Ingás e mais um da Jacarandás e será ampliada gradativamente para toda a cidade
A região que receber o novo modelo não terá mais a coleta manual. Com a mudança, os resíduos não ficarão mais expostos em frente às residências, empresas ou edifícios, assim como trará maior segurança aos coletores. Os contêineres serão colocados pela empresa responsável pelo recolhimento do lixo em Sinop, sinalizados com pontos verdes e ficarão disponíveis 24h por dia. A população deve depositar lixos e em seguida, de modo automatizado, um caminhão compactador passará a coletar, sem contato humano, levando cerca de 2 minutos. O contêiner é elevado e despeja o lixo em um compartimento, depois o equipamento é recolocado na calçada. Os equipamentos são receber exclusivamente lixos domésticos, restos de alimentos, plásticos, papéis e garrafas (vidro e metal). Não é permitido podas de árvores, restos de construção, entulhos, restos de móveis, pneus, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, remédios vencidos e outros.
O recolhimento ocorrerá, no mínimo, duas vezes por semana e a periodicidade vai ocorrer conforme o local e o volume de resíduo produzido. Além disso, o contêiner será lavado por outro caminhão que realizará a higienização completa, eliminando sujeira, germes e resíduos.
A coleta automatizada custará ao executivo R$ 208 por tonelada, com previsão de 800 toneladas ao mês na fase inicial, totalizando uma despesa mensal de R$ 166,4 mil . Além deste valor, há mais R$ 520 mil, corresponde as 2,9 mil toneladas coletadas convencionalmente (R$ 179,34 a cada mil quilos), assim como o valor pago ao aterro sanitário de R$ 545 mil/mês, que recebe a soma de todos os resíduos gerados no município.
Incluindo coleta manual, de contêineres e aterro o valor previsto mensalmente será de R$ 1,2 milhão. De acordo com a assessoria, comparando este montante com a despesa de julho, de R$ 1,4 milhão, a prefeitura economizará R$ 225,1 mil mensalmente, e mais de R$ 2,7 milhões por ano. Além disso, o novo método não causará acréscimo na taxa de lixo.
