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PR não fará rodízio para contemplar suplentes na Assembleia

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A atitude do suplente de deputado estadual Adalto de Freitas (PMDB) ainda não foi “digerida” pelos membros do Partido da República (PR). O deputado estadual Jota Barreto (PR) anunciou que o partido não mais fará rodízio de licenciamentos de seus membros titulares para contemplar o suplente peemedebista com uma vaga na Assembleia Legislativa. O republicado resumiu a insatisfação com a atitude de Freitas com um simples “ele quebrou o trato”.

Barreto explicou, em entrevista a rádio CBN, que havia um acordo entre o PT, PMDB e PR, partidos que fizeram parte da mesma coligação na eleição passada visando a Assembleia Legislativa, para que os titulares se licenciassem e assim contemplassem os suplentes. Em reunião esta semana, os parlamentares estaduais do PR decidiram não mais ceder espaço devido a esta quebra no acordo por parte do peemedebista. “Até que haja uma reunião entre todos os membros do partido e o governador, o partido se reuniu e definimos isso [não fazer parte do rodízio]”, disse.

Conforme Só Notícias já informou, Adalto preferiu não esperar por este rodízio e ingressou na Justiça comum para se colocar na vaga da deputada estadual licenciada Teté Bezerra, que assumiu a Secretaria de Estado de Turismo. A cadeira de Teté estava sendo ocupada por Emanuel Pinheiro (PR). O peemedebista se valeu de um entendimento antigo e monocrático de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a vaga não pertencia a coligação e sim ao partido, quando o titular se ausenta.

Com a decisão favorável do Tribunal de Justiça, ele “tomou” o lugar que Pinheiro ocupava e isso irritou os republicanos. Devido a isso, o deputado estadual eleito Mauro Savi (PR) teve que sair de licença para não deixar o colega de partido fora do parlamento estadual. Neste meio tempo, porém, o STF acabou tirando a razão do peemedebista. Em um novo entendimento, os ministros afirmaram que na vacância do titular do cargo, a vaga pertence a coligação.

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