O PPS não terá candidato a presidente e deve apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). A decisão foi tomada hoje. O deputado Roberto Freire, presidente nacional do PPS, era pré-candidato do partido e confirmou o recuo. Mesmo admitindo criticas ao PSDB, ele defendeu a união de forças em torno de Alckmin para derrotar Lula.
Mas a coligação nacional pode não ser repetida em Mato Grosso entre PPS e PSDB – adversários desde as eleições de 2002. Hoje, Blairo admitiu que o PPS mato-grossense não deve estar junto com o PSDB, mas que deve apoiar Alckmin. O governador diz que respeita os tucanos, porém considera difícil uma coligação pelo fato das trocas de críticas e diferenças entre as lideranças dos dois partidos nos últimos anos.
A decisão do PPS não ter candidato a presidente, deixa Blairo mais próximo de fechar coligação com o PFL. Se o partido do governador tivesse candidatura a presidente, ficaria impedido legalmente, em Mato Grosso, de estar junto com os pefelistas devido a verticalização. O PFL nacional também apóia a candidatura de Alckmin e indicou o senador José Jorge candidato a vice. O PFL de Mato Grosso lança Jaime Campos a senador na chapa com Blairo. Faltaria definir apenas o vice para fechar a majoritária. Este é um dos pontos de disputa interna no partido de Blairo porque uma ala defende que o vice deve ser o ex-secretário Luiz Pagot e outra ala defende que Iraci França continue como vice.
O PTB também está definido na coligação de Blairo, juntamente com o PDT. O PT – Partido dos Trabalhadores- deverá lançar a senadora Serys Marli candidata a governadora.